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Cultura

Na trama de ‘No Rancho Fundo, Larissa Bocchino estreia no posto de protagonista

Por CAROLINE BORGES_TV PRESS

30 de junho de 2024, às 10h14 • Última atualização em 30 de junho de 2024, às 10h15

Há quase um ano, Larissa Bocchino tem um único pensamento em sua rotina. A atriz, que vive a protagonista Quinota em “No Rancho Fundo”, se vê às voltas com a mocinha criada por Mário Teixeira desde o segundo semestre do ano passado. Atualmente encarando um ritmo acelerado de gravações, Larissa tem tido pouco tempo para analisar as mudanças que permearam sua vida nos últimos meses.

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Na atual novela das seis, Quinota é filha de Zefa e Seu Tico Leonel, vividos por Andrea Beltrão e Alexandre Nero. Jovem humilde, encantadora, bondosa e ingênua ela amadurece ao longo da trama, perdendo a inocência, mas não a grandeza, em um processo de formação e transformação. Apesar de viver uma decepção amorosa, ela experimenta o amor verdadeiro quando conhecer Artur Ariosto, de Túlio Starling.

Larissa não era tão novata nas novelas quando chegou nos estúdios de “No Rancho Fundo”. Antes da novela das seis, ela finalizou os trabalhos de “Guerreiros do Sol”, do Globoplay. Escrita por George Moura e Sergio Goldenberg, a produção tem estreia prevista apenas para o ano que vem na plataforma de streaming. A trama é ambientada nas décadas de 1920 e de 1930 e é baseada nas histórias de Lampião e Maria Bonita. Larissa viverá Ivonete, que se envolverá com o protagonista Thomás Aquino, que viverá o cangaceiro Josué Alencar.

A trama de “No Rancho Fundo” marca sua estreia nas novelas. Como tem sido encarar esse projeto até o momento?

Por ser minha primeira novela, o projeto fica muito especial logo de cara. Tenho boas trocas com meus colegas de elenco. Muito bom estar em um trabalho que eu sempre quis, ser reconhecida na sua área.

Como surgiu a oportunidade para protagonizar a atual novela das seis?

Foi teste, mas nunca imaginei que passaria (risos). Pensei: “vou dar meu melhor, mas imagino que vão falar que irão me chamar para uma próxima oportunidade”. Como sempre acontece. Fui fazer o teste e fiz um figurino para a Quinota. Levei flores, fiz de tudo, fui pronta e, no final, acabei aprovada (risos). Foi até uma aprovação bem rápida. Foi tudo tão rápido que, na verdade, acho que minha ficha nem caiu direito.

Como assim?

É muito trabalho. Tanto trabalho que não dá tempo de processar tudo que está acontecendo. Começamos as preparações no dia 3 de janeiro. As gravações começaram no dia 15. Eu, porém, estava fazendo testes desde outubro. Então, já estava imersa em todo universo da Quinota. Estava fazendo preparação sozinha. Essa personagem está no meu imaginário há bastante tempo.

O que mais chamou a sua atenção nessa participação em “No Rancho Fundo”?

Gosto muito que a história da Quinota é bem fabular, um amor romântico, um melodrama. Isso é muito narrativa de novela. O bom de “No Rancho Fundo” é que não flerta com um gênero só. Temos muitas camadas para trabalhar. Tem o ódio, a raiva, o ciúme, o amor. Vou lendo os blocos da novela e vou me surpreendendo. Tem uma identificação forte com o público.

De que forma?

Acho que esse tradicionalismo é uma realidade do Brasil. Talvez para a galera dos grandes centros ou mais cosmopolitas não seja uma realidade tão forte. Mas eu vim de Jequitinhonha e sei como esse tradicionalismo das famílias pesa. São temas sensíveis da realidade dos brasileiros.

E como tem sido encarar a responsabilidade de protagonizar uma novela?

É um peso dramatúrgico enorme. A protagonista está em todos os núcleos. Mas sempre esperei por esse momento. Me preparei, estudei, fiz milhões de testes. É tão bonito quando algo que você almeja se realiza. Quero fazer isso para o resto da minha vida.

Natural de Minas Gerais, como iniciou sua trajetória artística?

Fui bem degrau por degrau. Comecei no teatro aos 11 anos. Fiz Teatro Universitário da UFGM. Logo depois, fiz meu primeiro curta. Ele rodou muitos festivais e isso me abriu muitas portas. Entrei em “Guerreiros do Sol” (novela do Globoplay prevista para 2025) e, logo depois, fui chamada para “No Rancho Fundo”. Tudo foi uma escadinha, mas teve muito percalço também.

Como quais?

Teve muito estudo, muita negativa e muito choro. Pensei em desistir várias vezes. Mas eu sempre soube que, se não trabalhasse como atriz, eu trabalharia com arte de alguma forma. Quando as negativas estavam chegando, abri minha produtora. Dirigi meu primeiro curta, que tem estreia prevista para o ano que vem. Escrevi um roteiro que foi aprovado na Lei Paulo Gustavo. A gente nunca deixa de trabalhar com o que a gente ama. Amo meu ofício e acho importante fazer arte em um país tão carente de cultura. Se não tivesse essa oportunidade, trabalharia com arte de outra maneira.

Atuação vencedora

Antes de “No Rancho Fundo”, Larissa encontrou sua grande chance na tevê na Band. A atriz participou do concurso “Uma Nova Estrela para o Brasil”, do programa “Faustão na Band”. A competição visava escolher uma atriz para a novela da Max “Beleza Fatal”, que na época era chamada de “Segundas Intenções”. “Foi um concurso com mais de 600 meninas. Eu ganhei, mas a novela mudou o cronograma e não consegui fazer. São coisas da vida, né? Tive vários testes também que a personagem caiu. Foi uma experiência muito rica”, aponta.

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