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Cultura

Inspiradas em facções reais, a série inédita ‘O Jogo que Mudou a História’ chega ao Globoplay

Repleto de sequências de ação e efeitos, série conta com locações reais, como o presídio Bangu 1 e as favelas Vigário Geral e Rocinha

Por CAROLINE BORGES - TV PRESS

10 de junho de 2024, às 09h52 • Última atualização em 10 de junho de 2024, às 09h53

Lucimara (Juliane Araújo) e Jesus Pedra (Raphael Logam) em ‘O Jogo Que Mudou a História’ - Foto: Divulgação - Globo


A estrutura dramatúrgica, por muitas vezes, exige a criação das figuras dos heróis e dos vilões. José Júnior, porém, quer investir em histórias sem qualquer maniqueísmo. À frente do roteiro da série “O Jogo que Mudou a História”, original Globoplay, o fundador do Grupo Cultural AfroReggae passeia pelo nascimento do crime organizado no Rio de Janeiro. A produção, que estreia no próximo dia 13 de junho, mostra a trajetória de múltiplos personagens, heróis e anti-heróis, oscilando em conflitos internos e externos.

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“São acontecimentos pouco retratados no audiovisual ou desconhecidos para a grande maioria da sociedade. Talvez, todo mundo conheça, mas não de forma profunda. Os protagonistas que encaram o problema são os personagens principais a que damos voz”, analisa Júnior, que fez uma seleção de elenco com bastante representatividade. “A grande maioria do elenco é formada por pessoas pretas, das favelas e nordestinas, refletindo a realidade brasileira e exaltando essa grande massa popular que temos no nosso país”, completa.

A trama inédita tem como um dos cenários principais o presidio da Ilha Grande. Dois novatos nesse ambiente conhecem as regras desse violento universo junto com o público: Egídio, papel de Ravel Andrade, um jovem sem histórico criminoso ou de militância política que é preso depois de atropelar a filha de um general, e Jesus Pedra, de Raphael Logam, um carcereiro iniciante que nem imagina o que o aguarda no novo emprego. Desde o primeiro dia, a transformação é inevitável para ambos. “O Egídio chega nesse mundo totalmente desconhecido para ele, é retrato de muitos jovens da sociedade, um personagem que tem uma virada abissal durante todo o caminho”, pontua Ravel.

Na prisão, dois grupos comandam o lugar, de um lado a falange “Jacaré”; e do outro, a “Turma do Fundão”, a futura “Falange Vermelha”, composta por presos políticos e assaltantes de banco, como Chico da Cavanha, vivido por Rômulo Braga, Rosevan, de Bukassa Kabengele, mais conhecido como Mestre, e Hoffman, interpretado por Babu Santana. “Ele é um dos chefões, uma das figuras centrais da criação de uma facção que vai surgir ao longo da trama. O Hoffman tem carisma, é um cara bravo, bronco, do embate físico. Tem os aliados dele, os dominados e seus rivais e um convívio de muito respeito, medo e amizade com os outros presos”, antecipa Babu.

Repleto de sequências de ação e efeitos, “O Jogo que Mudou a História” contou com locações reais, como o presídio Bangu 1 e as favelas Vigário Geral, Parada de Lucas, Dique, Parque Analândia, Rocinha e Complexo da Pedreira, todas no Rio de Janeiro. “Fazer uma série em ambientes reais é muito rico e cheio de surpresas”, avalia Heitor Dhalia, diretor geral da trama. O pernambucano conta ainda que a imersão no projeto foi completa, desde a preparação. Ao todo, a série terá 10 episódios ambientados entre as décadas de 1970 e 1980.

“É um esforço meio colossal, são 10 episódios, de época, com muitos personagens e cenas complexas de ação. Tudo isso exigiu uma imersão muito grande no processo criativo. Ressalto nessa dedicação o trabalho de preparação dos atores e de toda a equipe para as grandes cenas. Fiquei fascinado com a história. Só sabemos quem somos se conhecermos a nossa história”, finaliza o diretor.

“O Jogo que Mudou a História” – Estreia dia 13 de junho, no Globoplay.

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