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Briga na Justiça

Herança de Gugu: com quanto cada familiar deve ficar segundo testamento confirmado pelo STJ

No documento de 2011, ele não reconhece Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos do apresentador, entre os seus herdeiros

Por Agência Estado

21 de junho de 2023, às 10h37 • Última atualização em 02 de julho de 2023, às 10h37

Com decisão da ministra Nancy Andrighi, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) validou, nesta terça-feira, 20, de forma unânime, o testamento deixado por Gugu Liberato. No documento de 2011, ele não reconhece Rose Miriam Di Matteo, mãe dos três filhos do apresentador, entre os seus herdeiros.

Com patrimônio avaliado em R$ 1 bilhão, Gugu deixou 75% de sua herança aos filhos Marina, Sofia e João Augusto Liberato e 25% aos sobrinhos. O apresentador e empresário também deixou pensão vitalícia de R$ 163 mil por mês para a mãe, Maria do Céu Moraes, de 90 anos.

Veja como fica a divisão de acordo com valor estipulado:

– João Augusto Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
– Marina Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
– Sofia Liberato – 25% (cerca de R$ 250 milhões);
– André (sobrinho) – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
– Alexandre (sobrinho): – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
– Alice (sobrinha): – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
– Amanda (sobrinha) – 5% (cerca de R$ 50 milhões);
– Rodrigo (sobrinho): – 5% (cerca de R$ 50 milhões);

União estável

Gugu Liberato – que morreu em 2019, após um acidente doméstico na casa da família em Orlando, nos Estados Unidos – nomeou a própria irmã, Aparecida Liberato, como responsável por cuidar de seu espólio. Miriam entrou numa disputa judicial pela herança e cobrava o recebimento de 50% do valor.

Ele repassava, em vida, US$ 10 mil mensais para que a mãe de seus filhos cobrisse despesas pessoais dela e da casa da família em Orlando. Em 2021, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o valor deveria ser mantido e pago pelo espólio do apresentador, mas Rose questionou o pagamento.

Ela também pede que a Justiça reconheça sua união estável com Gugu ao longo dos 20 anos em que viveram juntos. Segundo o advogado Nelson Wilians, que representa as gêmeas Marina e Sofia, este processo continua tramitando normalmente.

“É preciso deixar claro que Rose Miriam não faz parte dessa ação. Portanto, não há como confundir essa decisão do STJ com o processo de união estável que move a viúva Rose Miriam. São processos distintos e incomparáveis”, ressaltou.

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