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Um perigo invisível e real

Por Vanderlei Macris

03 de abril de 2020, às 13h05 • Última atualização em 27 de abril de 2020, às 13h06

Fique em casa. Distanciamento social. Quarentena.  Essas têm sido palavras familiares nos últimos tempos, em meio à pandemia do coronavírus. O Brasil não está imune a maior crise sanitária do nosso tempo.

Com primeiro caso de Covid-19 registrado em 26 de fevereiro, o país caminha em alerta contra um inimigo que já tirou a vida de mais de 51 mil pessoas em todo o mundo e infectou mais de um milhão, segundo os dados contabilizados pela AFP com base fontes oficiais, em 2 de abril.

Muitas questões permeiam a cabeça dos brasileiros e não por acaso. A crise é de saúde, mas o confinamento acarreta outros desafios. No entanto, a exemplo de outras nações que convivem a um pouco mais de tempo com a doença, a quarentena é a maneira mais eficaz de evitar um colapso no sistema de saúde, tanto público – SUS – como particular.

A famosa curva do contágio achatada proporciona mais chances de preservar vidas.

Países que ignoraram as orientações de isolamento voltaram atrás após contabilizar trágico número de vítimas pelo Covid-19. Sem sequer pensar em pagar para ver, muitos estados, a exemplo de São Paulo, pioneiro na criação de um Centro de Contingência contra o Coronavírus, estão adotando medidas duras e necessárias de prevenção.

Os representantes públicos precisam estar atentos às complicações aos pequenos e menos favorecidos. Em Brasília, a Câmara Federal aprovou auxílio emergencial, sancionado pelo presidente da República, que prevê o repasse de R$ 600 para trabalhadores autônomos e de até R$ 1,2 mil para mães e chefe de família, por três meses.

Nós, da Bancada Paulista do Congresso Nacional, também liberamos, num esforço conjunto dos 73 parlamentares, independentemente de partidos ou ideologias, R$ 219 milhões em recursos federais para São Paulo combater o coronavírus.  

O desafio existe. Ignorá-lo pode causar impactos ainda maiores aos que que já são previstos.

Ao comentar sobre adversidade, o saudoso Mário Covas nos deixou o exemplo de luta e coragem. “Diante dela, só há três atitudes possíveis: enfrentar, combater e vencer”. 

*Vanderlei Macris é Deputado federal (PSDB)

Colaboração

Artigos de opinião enviados pelos leitores do LIBERAL. Para colaborar, envie os textos para o e-mail opiniao@liberal.com.br.