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Cotidiano & Existência

Setembro amarelo, outubro rosa, novembro azul, dezembro vermelho…

Campanhas disseminam informações e chamam a atenção das pessoas sobre a importância de cuidarmos da saúde

Por Gisela Breno

05 de outubro de 2021, às 13h48 • Última atualização em 05 de outubro de 2021, às 18h47

Não existe ainda um calendário oficial sobre as cores dos meses. Entretanto associar uma cor a um mês tem se mostrado uma excelente ferramenta de marketing para disseminar informações, chamar a atenção e conscientizar as pessoas sobre a importância de cuidarmos da saúde e priorizarmos nossa qualidade de vida.

As campanhas, cada vez mais conhecidas, divulgadas e abraçadas pelas pessoas, têm proporcionado ações efetivas e importantes para a população.

Nesse sentido nosso calendário é marcado por cores específicas. Confira

  • Janeiro branco: saúde mental
  • Fevereiro roxo e laranja: Alzheimer e leucemia
  • Março lilás e azul-marinho: câncer do colo do útero e câncer colorretal
  • Abril azul e verde: autismo e prevenção de acidentes em ambientes de trabalho
  • Maio roxo e amarelo: doenças inflamatórias intestinais e acidentes de trânsito
  • Junho vermelho: incentivo à doação de sangue
  • Julho amarelo: hepatites virais
  • Agosto laranja e dourado: Esclerose múltipla e aleitamento materno
  • Setembro amarelo, verde e vermelho: combate ao suicídio, incentivo à doação de órgãos e doenças cardiovasculares
  • Outubro rosa: câncer de mama
  • Novembro azul : câncer de próstata
  • Dezembro vermelho e e laranja: HIV e prevenção do câncer de pele.

Um número enorme de influenciadores, sejam eles micro, meso, macro ou mega-influenciadores, conseguem impactar, conseguem engajar nesse contexto multidões para questões primordiais do viver mas muitas vezes suas ações estão voltadas para autopromoção, para objetivos comerciais.

É preciso acreditar que toda vida é única e preciosa; cada criatura é um fio que compõe o esplendoroso tapete humano que deve ser cuidado, respeitado, valorizado todos os dias, meses e anos de sua existência.

E que todo corpo abriga um ser raro, um navegante no mar de incertezas que é a vida, um caminhante de estradas que frequentemente fazem seus pés e seu coração sangrarem, uma ave plumosa que por muitas vezes vê suas asas feridas e que feito arco íris guarda a lembrança da aliança feita com o Divino de que passando as tempestades, as turbulências do dia a dia, as injustiças, os preconceitos, a egolatria, a indiferença, seu corpo, sua mente e sua alma alcançarão a Terra Prometida onde cada centímetro de chão, cada pedacinho da imensidão lhes trarão a certeza de valeu a pena a vinda para o Universo.

Gisela Breno

Professora, Gisela Breno é graduada em Biologia na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e fez mestrado em Educação no Unisal (Centro Universitário Salesiano de São Paulo). A professora lecionou por pelo menos 30 anos.