No dia 20 de julho de 1873, nascia no sítio Cabangú, na cidade de Palmira, atualmente Santos Dumont, em Minas Gerais, o grande cientista. Eu não poderia deixar de prestar uma singela homenagem. Personalidade da humanidade, muito contribuiu para o seu desenvolvimento no campo da aeronáutica, nas áreas dos aeróstatos (mais leve que o ar) e aeródinos (mais pesados que o ar).

Com a dedicação dos editores deste conceituado jornal, em mais de uma centena de artigos publicados, os prezados leitores conheceram a magnifica trajetória do grande cientista. No 20 de julho, eu e outros moradores de Americana tivemos a oportunidade de ver em nosso céu de brigadeiro um enorme balão dirigível sobrevoando a Rodovia Anhanguera, onde foi prestada uma homenagem ao “Pai da Aviação”.

Embora não seja de sua autoria, foi o francês Henry Giffard que o inventou, mas não obteve êxito. Vários inventores da época tentaram em vão voar e controlar este aeróstato.

Em 1901, o grande cientista com o balão dirigível nº 6 conquistou o prêmio Deutsch de 100 mil francos, decolando do campo de aeróstação de Saint Cloud voando até a torre Eiffel contornando-a e voltando até o ponto de partida. Ele se tornou a primeira pessoa no mundo a voar e controlar uma máquina voadora.

Êxito maior foi com o aeroplano 14 BIS, onde em 23 de outubro de 1906, no campo de Bagatelle, diante de muitas testemunhas, realizou um voo, sem ajuda externa, com a força propulsora da aeronave.

É de sua autoria a invenção do Demoiselle, aeronave precursora dos aviões leves atuais. Em julho, com o tema “Circuito Santos Dumont 150 anos”, a Esquadrilha da Fumaça realizou demonstrações homenageando o grande cientista em nove estados e na feira internacional F-AIR 2023, na Colômbia.

Carlos Roberto Bertollo
Estudioso da lenda de Ícaro e criador de réplicas de aeronaves