Durante o segundo mandato de Waldemar Tebaldi (1989-1992), o LIBERAL chegou a chamar o grupo de vereadores que apoiava o prefeito de “rolo compressor”. O chefe do Executivo tinha maioria no Legislativo e não encontrava dificuldade alguma para aprovar projetos de lei. Um ou outro requerimento de oposição também não passava porque eram poucos os vereadores contrários a Tebaldi. Na terceira e quarta gestões a coisa mudou um pouco e houve até um pouco mais de resistência.

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O quarto mandato de Tebaldi (2001-2004) não foi concluído. Por problemas de saúde ele se afastou em fevereiro de 2003 e Erich Hetzl Júnior, que era seu vice, assumiu o comando. Tebaldi faleceu em 15 de janeiro de 2006, aos 87 anos. Na atual gestão de Chico Sardelli, que termina em 31 de dezembro, o “rolo compressor” deita e rola. O mesmo cenário será presenciado a partir de janeiro de 2025.

BARRADO

Todos os projetos são aprovados a toque de caixa e um outro requerimento da oposição acaba barrado. Nesta semana, Gualter Amado (PDT), um dos poucos que exerce seu papel de vereador, tentou emplacar a instalação de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) para apurar possíveis irregularidades no DAE (Departamento de Água e Esgoto). A proposta não vai nem sair do papel porque não terá sete votos necessários para que possa seguir seu trâmite.

AMÉM

Na atual câmara, apenas quatro vereadores aparecem como opositores. Além de Gualter, a Professora Juliana (PT), Dr. Daniel (Progressistas) e Vagner Malheiros (Novo) são os únicos que questionam os atos do Executivo. Os outros 15 nada barram e estão sempre prontos para falar amém. A partir de janeiro não teremos mudanças significativas já que 13 foram reeleitos. Juliana e Gualter seguem como opositores. Os outros 11 são do grupo de Chico.

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TALVEZ TRÊS

Quando aos seis novos eleitos, na teoria Talitha De Nadai (PDT) seria outra opositora, já que pertence ao partido de Maria Giovana. Os outros cinco são do grupo de apoio a Chico: Jean Mizzoni e Gutão do Lanche (Agir), Roberta Lima (PRD), Jacira Chávare (Republicanos) e Renan de Ângelo (Podemos). O placar deixa de ser de 15 a 4 e passa para 16 a 3. O “rolo compressor” deve seguir livre, leve e solto por mais quatro anos, com amém em tudo.