A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) já fez duas vítimas em Americana. Na sexta-feira, a prefeitura divulgou que um idoso de 64 anos, que faleceu no dia 27 de março, teve o diagnóstico positivo para a doença. Neste sábado, a FAM (Faculdade de Americana) informou o falecimento de seu fundador, o empresário Florindo Corral, de 70 anos, que deixa um legado para a educação na cidade.

Em comum, Florindo e o idoso, cuja identidade não foi divulgada pela prefeitura, tinham um histórico de doenças crônicas que os colocavam no grupo de maior risco para a doença. Além da idade, ambos tinham cardiopatias e eram diabéticos. O fundador da FAM ainda era hipertenso e ex-fumante.

O fato de ambos serem integrantes do grupo de risco, porém, não deve servir de consolo aos que imaginam que, por serem mais novos ou saudáveis, estão longe de se infectarem com o novo e desconhecido vírus que abala as nações de todo o planeta. Aos montes, surgem relatos de pacientes sem quaisquer complicações de saúde, ou com histórico de atleta, que vão parar num leito de UTI por conta da doença.

O coronavírus é uma ameaça global. Os mais de 1 milhão de infectados no mundo em apenas quatro meses demonstram uma transmissibilidade fácil, rápida e preocupante que, se não causa mortes na maioria dos casos, tem o poder de fazer sucumbir qualquer sistema de saúde, até mesmo os mais modernos e equipados, algo que se vê na Itália e nos Estados Unidos.

A confirmação de casos e mortes em Americana, região, no Brasil e no mundo são um recado à população sobre os perigos que estamos sujeitos. As orientações públicas das autoridades de saúde, baseadas em pareceres técnicos e colocadas ao escrutínio de todos os especialistas, precisam ser seguidas. Tenha em mente, caro leitor, que estamos diante de uma ameaça nova, desconhecida. Não a menospreze. Proteja-se.