Nesta segunda-feira, dia 7 de outubro, o LIBERAL terá sua edição imprensa com todos os números das eleições realizadas no domingo. Hoje, com a urna eletrônica a apuração é bem rápida e em poucas horas são conhecidos o prefeito, o vice e vereadores eleitos na cidade. Isso era bem diferente há 32 anos. Com o voto impresso, as pessoas que trabalhavam nas chamadas Juntas Apuradoras demoravam dias para fechar a contabilidade dos votos. Na época, o coordenador geral das eleições na cidade era o saudoso Ernesto Pavan. Ele me garantiu que após as eleições realizadas no sábado, dia 3 de outubro, haveria uma contagem imediata para que o prefeito fosse conhecido no domingo.

Apreensão. Levei o assunto ao conhecimento da direção do jornal e houve, em princípio, um certo receio. E se algo desse errado, como atraso na contagem dos votos, o que publicaríamos? Foi a primeira vez que tivemos uma edição imprensa de segunda-feira. Felizmente, as coisas andaram bem. Já na edição de domingo o LIBERAL publicou uma matéria sobre a contagem parcial. Com 84 urnas apuradas, o médico Frederico Polo Muller liderava com 9.632, vindo a seguir Herb Carlini com 8.263 votos. Chico Sardelli, que participou de sua primeira eleição como candidato a prefeito, já demonstrava sinais de derrota, com pesquisas realizadas de boca-de-urna.

Confirmação. A apuração foi realizada na sede social do Rio Branco Esporte Clube, na Rua Fernando Camargo. A contagem foi encerrada no sábado às 23h30 e retomada no domingo pela manhã. O resultado oficial saiu às 15 horas e Frederico foi eleito com 22.969 votos. Herb Carlini ficou em segundo (21.845), Chico Sardelli terminou em terceiro (18.560), com Carroll Meneghel em quarto (9.560), Antonio Mentor em quinto (4.067) e Orlando Ferreira em sexto (871). Votos brancos somaram 8.258 votos com 9.567 nulos.

Cansativo. Já a apuração para vereadores demorou alguns dias. Com a contagem manual de votos, cada candidato podia registrar até cinco nomes. Era um trabalho de muito esforço por parte do pessoal das Juntas Apuradoras, que tinha que pegar um livro de registro e ver se o voto era mesmo válido ou não.

Reginaldo Gonçalves
Jornalista
reginaldo@liberal.com.br