Fala-se tanto em inferno e paraíso. Desde minha santa infância, onde nasci no meu amado bairro do Santo Antônio do Sapezeiro, ouço falar sobre isso.

Pode-se dizer que o inferno ou paraíso ou purgatório é aqui mesmo. Recordo da minha infância quando aqui cheguei. E junto com meus amiguinhos e amiguinhas fomos percorrendo os caminhos da Terra. O sol brilhante das manhãs, algumas vezes no frio e outras no calor. Vagando pelas veredas entre matos e cafezais íamos contemplando as maravilhas da natureza perfumada pelas flores enfeitadas pelas borboletas. Vagávamos ladeando o regato até chegar à fonte com suas águas cristalinas no seio dos bambuzais. À noite contemplávamos o céu estrelado com cometas parecendo festejos com rojões. Era o paraíso!

Mas esse paraíso não continuou assim. Notei que o ser humano ao invés de conservar inventou de trazer aqui o inferno e o purgatório. Essa força poderosa maldosa demoníaca intensificou com a crucificação de Cristo. Posteriormente surgiram os horrores praticados por Hitler, Stalin, sendo que os aprendizes agora são Benjamin, Putin e outros ditadores que estão surgindo, a exemplo de Maduro. Eles substituem o amor pelo ódio!

Meu amigo e minha amiga acreditam que a Terra não precisava desses canalhas e assassinos. E quando formos embora tomara que possamos encontrar um lugar colorido e perfumado pelas flores, com seus rios e mares límpidos reluzentes pelo sol e enfeitados por suas praias e suas florestas ao som orquestrado pelos passarinhos.

Aí sim poderemos dizer que encontramos o paraíso eterno, onde nunca haverá esse inferno com essas guerras nojentas.

Felizmente, a maioria deste País abençoado é de gente cheia de amor. Apesar dos infernos nós podemos dizer que sentimos o sabor de um pedacinho do paraíso! 

Oswaldo Vicentin
Contador, jornalista e escritor