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O engenheiro Paulo Maluf

Por João Tavares

11 de abril de 2024, às 10h57 • Última atualização em 11 de abril de 2024, às 10h58

Otempo passa, mas as boas obras construídas ficam eternas. No apagão de energia recente, que atingiu a região central de São Paulo, sentimos quão importante foi o engenheiro Paulo Maluf para que tivéssemos a infraestrutura necessária para a eletricidade, água, transportes e outras obras. Vale lembrar do Minhocão, obra de Maluf quando prefeito pela primeira vez.

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No Governo do Estado de São Paulo, Paulo Maluf adquiriu os ativos da Light para o Estado, fundando a Eletropaulo em março de 1981, atitude de um empresário privado, enquanto gestor público. A companhia era um gigante e atingiu metas importantes de suprimento de energia. Ela foi dividida em três empresas na gestão de Mário Covas.

A principal, a Eletropaulo Distribuição, foi comprada por acionistas liderados pela AES americana e atualmente tem o controle da empresa de energia italiana, a Enel. A Enel, seguindo uma lógica empresarial, investe prioritariamente no que aumenta suas receitas, como rede de distribuição e geração de energia. Há uma subestação de alta tensão de eletricidade na Rua Augusta, em direção ao Centro.

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Essa é do tempo da Eletropaulo estatal. Devido à expansão da região central, a Enel deveria ter construído outra subestação e seccionar o consumo da região central, não que isto tenha sido motivo do apagão, mas é um fator importante. Paulo Maluf, quando governador, unificou o sistema de fornecimento de água do Sistema Cantareira, levando-o a seu patamar máximo.

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Os governos do PSDB não tiveram êxito em fazer expansões significativas do fornecimento de água. Entre os dias 18 a 22 de março deste ano, a capital ficou sem eletricidade. Sem as administrações do engenheiro Paulo Maluf, quando governo, estaríamos sem a infraestrutura mínima hoje. Pouco foi feito por governadores que o sucederam. 

João Tavares é ex-assessor parlamentar

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