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O barulho das motos

Por Celso Gagliardo

13 de setembro de 2020, às 08h00 • Última atualização em 12 de setembro de 2020, às 18h22

Outro dia fiz comentários criticando o excesso de apitos de trem e barulho de motos nas noites de Americana. Amigo aproveitou para me chamar de velho. Acho até que ele, o Paulo, tem razão. Mas reitero inconformismo especialmente pelo irritante barulho de motos modificadas, com escapamento “esportivo”.

Quando um indivíduo passa pilotando moto emitindo ruído avassalador fico a imaginar o que o leva a agir assim: Aparecer, ser notado? Mostrar força do motor? Irritar propositalmente as pessoas, provocando-as covardemente em alta velocidade? Ou, talvez mais razoável, mas não menos imperdoável, sentir-se “seguro” para cometer desatinos no trânsito, costurando entre veículos pesados, fazendo-se “notar” pelo ruído excessivo?

Respeitamos o gosto de andar de moto, emoção de vento ao rosto, economia no transporte, rapidez, e como meio de trabalho de entregadores cada vez mais necessários, etc., mas é preciso obedecer normas, pois o som alto, da ordem de 85 decibéis para mais, prejudica a audição, gera perdas irrecuperáveis, e irrita, gera estresse.

Recentemente a mídia noticiou que a Polícia Militar fez fiscalização em irregularidades e som alterado das motos, autuando e guinchando oito veículos. Muito bom, e esperamos que continue não apenas em Americana, mas nas cidades do entorno. Santa Bárbara tem um programa para isso, há placas nas entradas da cidade, o que é louvável.

A ação de controle por policiais equipados com decibelímetro irá afastar transgressores que teimam em prejudicar as pessoas física e emocionalmente, além do meio ambiente, pela fumaça. Um desrespeito que precisa ser coibido com determinação. Não pode haver clemência, dado que qualquer um sabe que veículos não podem ter alterações nas características de fabricação.

Celso Gagliardo é profissional de Recursos Humanos

Colaboração

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