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Estúdio 52

Crítica: bem trabalhado, ‘Duna’ já começa de olho no futuro

Filme deixa clara a ambição de inaugurar uma saga no cinema, inspirada na série de livros; universo é promissor

Por Rodrigo Alonso

27 de outubro de 2021, às 18h28

Efeitos espetaculares e elenco repleto de estrelas ilustram a qualidade investida – Foto: Reprodução

Atualmente nos cinemas, “Duna” chegou com força e cheio de ambição. O filme já deixou clara a intenção de inaugurar uma saga grandiosa, inspirada na série de livros. Até mesmo porque, sozinho, ele não se completa.

O projeto tem tudo para fazer sucesso por anos e anos, assim como aconteceu com “Star Wars”, “Harry Potter” e “Senhor dos Anéis”.

Basta ver a qualidade investida na produção do primeiro longa, com efeitos visuais e sonoros espetaculares e um elenco repleto de estrelas em ascensão – teve investimento total de 165 milhões de dólares, o equivalente a R$ 915 milhões. O segundo filme, inclusive, já foi confirmado para outubro de 2023.

A história apresenta um universo semelhante ao de “Star Wars”, que se inspirou justamente nos livros de “Duna”, escritos por Frank Herbert.

No centro da saga, está o planeta Arrakis, que é, basicamente, um deserto. Apesar do clima desfavorável, porém, ele oferece especiarias que são usadas por exploradores como fonte de enriquecimento.

Paralelamente, há um império multiplanetário, que coloca a poderosa e bem-intencionada família Atreides para comandar Arrakis.

O protagonista é Paul Atreides (Timothée Chalamet, de “Adoráveis Mulheres”), filho de Leto (Oscar Isaac, da última trilogia de “Star Wars”), chefe da família.

Dono de poderes telecinéticos, Paul tem visões que parecem ser o futuro. Há indícios de que ele seja o pivô de uma profecia sobre o surgimento de um Messias.

O filme dirigido por Denis Villeneuve (de “Blade Runner 2049” e “Os Suspeitos”) foca bastante nos conflitos internos de Paul, que carrega uma imensa responsabilidade e, ao mesmo tempo, tenta decifrar suas visões.

Sua mãe, Jessica (Rebecca Ferguson, de “Doutor Sono”), é outra personagem enigmática. Ela pertence à Bene Gesserit, uma ordem formada apenas por mulheres que atua nas sombras do império. Sua função na irmandade, por vezes, conflita com a de mãe.

Por não ter um desfecho dentro do próprio filme, “Duna” torna difícil a missão de avaliá-lo. Pode-se dizer, por enquanto, que o universo e a história são promissores e tiveram um início bem trabalhado. Quando sobem os créditos, o que fica mesmo é a expectativa pela sequência.

O contexto e os personagens já foram apresentados. Agora, só falta o “resto”.

Nota: 4 de 5

Rodrigo Alonso

Repórter do LIBERAL, está no grupo desde 2017. É “fifeiro” desde criança e, se puder, passa horas falando de filme e série, então nada melhor do que unir o útil ao agradável.

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Quer saber sobre aquela série que está bombando na internet? Sim, temos. Ou aquele jogo que a loja do seu console vai disponibilizar de graça? Ok. Curte o trivial e precisa dos lançamentos do cinema? Sem problema, é só chegar.