15 de outubro de 2024 Atualizado 08:36

Notícias em Americana e região

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

Publicidade

Compartilhe

Artigos de leitores

E da palavra, fez-se luz no MAC de Americana

Por Katya Forti

15 de outubro de 2024, às 08h30

No dia 13 de setembro tive a oportunidade de estar presente na abertura de uma mostra coletiva encantadora. O MAC (Museu de Arte Contemporânea) de Americana, na concepção exata do termo, estava realmente iluminado. Com o título expressivo de “Enquanto houver luz”, a mostra reuniu oito artistas que revisitaram o objeto livro de diferentes formas, contextualizando a palavra ao estilo peculiar de cada um e a mestria de apresentar como produto final, o resultado de sua pesquisa, em técnicas muito criativas, onde a diversidade proporciona aos visitantes, um ambiente desafiador. Pois aguça a curiosidade e desperta a atenção para conhecer de perto a proposta de cada artista.

Em uma mesa próxima da entrada do MAC, luvas descartáveis estavam à disposição dos visitantes, para que pudessem manusear os trabalhos autorizados e sinalizados com a legenda de uma mãozinha ao lado de cada uma delas. Contudo, se a mãozinha estivesse com um traço vermelho na diagonal era apenas para observação, sem poder tocar nas referidas obras.

Alguns dos artistas estiveram presentes em uma interação com o público, sendo o diferencial desta mostra a preleção da curadora Fabiola Notari. Ela, com imensa delicadeza e amor à arte, transportou ao público presente ao universo empolgante das palavras. Ao final de sua explanação ela deixou a seguinte reflexão alusiva ao nome da exposição: “enquanto houver luz, a arte continuará a explorar e iluminar as complexidades da experiência humana.” O coletivo reúne trabalhos de artistas de nossa região e também de Americana.

Representando a cidade de Itu estiveram Ana Cris Rosa e Marco Gonçalves. De Piracicaba, Alzira Ballestero, Ivy Ota Calejon, Lídice Salgot e Maíra Carvalho. Um pouco mais longe, de Embu das Artes, Liliana Pardini, além de João Botas, artista local.

Vivenciar a grandeza desta mostra com todo o carinho e atenção que ela merece, sem nenhuma pressa, permitindo a si mesmo esta imersão no ambiente do museu, configura-se sem dúvida alguma uma experiência cativante.

Disponível para visitação até o dia 31 de outubro, no CCL (Centro de Cultura e Lazer) “Poeta Antonio Zoppi”, fica o convite aos leitores que desejarem um momento de introspecção, bem como a oportunidade para alcançarem a plenitude de uma atividade terapêutica e contemplativa, deixando de lado, ainda que por alguns instantes, as tensões do cotidiano. E posso assegurar. Isso faz um bem danado para a alma da gente.

Katya Forti
Pedagoga e Escritora. De Americana.
katyaforti.kf@gmail.com

Colaboração

Artigos de opinião enviados pelos leitores do LIBERAL. Para colaborar, envie os textos para o e-mail opiniao@liberal.com.br.