11 de setembro de 2024 Atualizado 13:58

Notícias em Americana e região Notícias em Americana e região

‘É Assim Que Acaba’ é apenas um romance? - O Liberal

8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
MENU

‘É Assim Que Acaba’ é apenas um romance? - O Liberal

Publicidade

Compartilhe

Naty Camoleze

‘É Assim Que Acaba’ é apenas um romance?

Filme baseado em livro chegou aos cinemas e tem gerado muita polêmica

Por Naty Camoleze

16 de agosto de 2024, às 14h58 • Última atualização em 16 de agosto de 2024, às 14h59

Cena de “É Assim Que Acaba” - Foto: Divulgação

“É Assim Que Acaba” é o filme do momento que chegou chegando com uma expectativa gigante dos fãs e o babado de uma suposta briga nos bastidores.

O filme foi baseado no livro de Colleen Hoover e alcançou um público gigante e que estava na expectativa sobre a versão para as telonas. Ainda não li o livro. Saí do cinema e corri para comprar, pois achei que um dos personagens merecia um destaque maior, mas já li alguns pontos que os fãs ficaram chateados e outros que amaram a produção.

📲 Receba as notícias do LIBERAL no WhatsApp

A história criada por Colleen foi baseada, em partes, na história de sua mãe, que acompanhou de perto o relacionamento violento de seus pais.

“Uma das minhas primeiras memórias é de quando eu tinha 2 anos (…) Me lembro de mim e da minha irmã nos escondendo no nosso quarto, e de ver o meu pai arremessando a televisão contra a minha mãe”, contou a autora, em entrevista ao programa Today, da NBC.

A escritora ainda revela que, logo depois do episódio, sua mãe se divorciou, mas ela sempre se questionou sobre a escolha, e os escritos da filha a ajudaram a compreender a situação com mais clareza.

“Até ela ler o livro, ela estava, tipo: ‘eu não sei se o que eu fiz foi o melhor para você e para a sua irmã’. E só de saber que o livro a ajudou a entender que ela não poderia ter tomado uma melhor decisão, você sabe, foi muito significativo”, explicou Colleen.

Mas vamos à história…

Lily Bloom (Blake Lively) é uma mulher que, após vivenciar eventos traumáticos na infância, decide começar uma vida nova em Boston e tentar abrir o próprio negócio. Como consequência dessa mudança de vida, Lily acredita que encontrou o amor verdadeiro em Ryle (Justin Baldoni), um charmoso neurocirurgião.

No entanto, à medida que o relacionamento se torna cada vez mais sério, também surgem lembranças de como era o relacionamento de seus pais. Até que, repentinamente, Atlas Corrigan (Brandon Sklenar), seu primeiro amor e uma ligação com o passado, retorna para a vida de Lily.

As coisas se complicam ainda mais quando um incidente doloroso desencadeia um trauma do passado, ameaçando tudo o que Lily construiu com Ryle. Agora, com seu primeiro amor de volta em sua vida, ela precisará decidir se tem o que é preciso para levar o casamento adiante.

Lendo essa sinopse você imagina que o filme é mais um romance no qual a protagonista fica dividida entre dois amores, mas não é não. Aqui a autora traz uma Lily recheada de questões e um tema bem complexo que é a violência doméstica e como muitas mulheres acabam presas no relacionamento, sem conseguir uma nova perspectiva ou deixar o companheiro.

Alguns leitores disseram sentir que o filme romantizou o ponto da violência do Ryle. O que compreendi é que Lily ficou um pouco perdida e foi até manipulada em algumas situações sobre os supostos acidentes ocorridos. Ryle foi persuasivo o quanto pode ao dizer que foi um acidente, o que pode acontecer em muitos casos por aí. Quando Lily percebe alguns pontos, a coisa muda.

Bastidores

Justin Baldoni assume como diretor e Blake Lively como produtora do filme e parece que nesse meio do caminho a produção não foi tão calma como a gente imagina. O público percebeu que durante o lançamento, Justin não compareceu e o destaque ficou todo com a musa eterna Blake e para Brandon Sklenar.

Uma teoria seria: o personagem de Justin é o vilão da história. Seria o ideal ele não aparecer tanto, para não romantizar o tema, mas fato é que ele como diretor deveria ter um destaque. Outro rumor que corre nas redes sociais é uma possível “disputa de poder” entre Blake Lively e Justin Baldoni nos bastidores.

Uma reclamação seriam os atrasos de Blake e o fato de não lidar bem com as críticas do diretor. Por outro ponto, Justin não seria um diretor tão bom assim e teria conseguido o posto apenas por privilégio.

Já que vivemos na loucura das redes sociais, Blake Lively deixou de seguir Justin Baldoni no Instagram, atitude que foi replicada pela autora Colleen Hoover. Até o momento, porém, o astro ainda segue as duas na rede social.

A outra questão é: existe o livro “É Assim Que Começa”, que é a continuação do primeiro. Será que ele virará filme também? Blake diz que se Colleen quiser, ela topa fazer. Mas, e como fica esse caso do Justin? Fato é que tudo isso, por enquanto, é uma teoria, os artistas não se manifestaram sobre e acredito que nem irão se manifestar.

Mas o que queria deixar registrado é: vá ao cinema e se emocione com Lily, se apaixone pelo Atlas e xingue o Ryle.

Naty Camoleze

Jornalista, comunicadora e apaixonada pelo universo de filmes e séries, sempre busca algo escondidinho nos streamings para indicar