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Saúde em Pauta

Dinheiro e doenças

É fundamental seguir as orientações das autoridades de saúde durante surtos ou pandemias para se proteger adequadamente

Por Paulo Renato Monteiro da Silva

29 de outubro de 2023, às 20h47 • Última atualização em 29 de outubro de 2023, às 20h49

Doenças já ocorreram no passado, e esses surtos tiveram o dinheiro como fonte de contágio. Um exemplo foi o surto de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) de 2003, e mais recentemente teve a Covid-19.

Qualquer um desses vírus poderia ser transmitido por meio do contato com o dinheiro, tanto em forma de notas como de moedas, e em tese qualquer doença respiratória tem a possibilidade de vir a ser distribuída dessa maneira.

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A transmissão ocorria quando as pessoas infectadas tossiam ou espirravam e, ao colocarem suas mãos na boca, se infectavam e, na sequência, ao pegarem o dinheiro, faziam com esse ficasse contaminado.

Essas notas ou moedas, que foram contaminadas, ao serem manuseadas por outras pessoas, levavam a possibilidade de contrair o vírus ao tocar o rosto ou a boca.

Medidas foram tomadas para conter a propagação da SARS, incluindo a promoção de práticas adequadas de higiene, como lavagem frequente das mãos e o uso de desinfetante para as mãos. Além disso, em algumas áreas afetadas, os pagamentos eletrônicos foram incentivados para reduzir o contato direto com o dinheiro.

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É importante ressaltar que cada doença tem suas características específicas em relação à transmissão e sobrevivência em superfícies. Portanto, é fundamental seguir as orientações das autoridades de saúde durante surtos ou pandemias para se proteger adequadamente.

Embora tenham ocorrido casos específicos de surtos de doenças relacionados à contaminação através do dinheiro, é importante lembrar que a maioria das transações diárias com dinheiro não representa um risco significativo. No entanto, adotar práticas de higiene adequadas e estar ciente dos riscos nos ajudam a prevenir a propagação de doenças.

Paulo Renato Monteiro da Silva

O médico Paulo Renato Monteiro da Silva, especialista em alergologia e imunologia, fala sobre temas da saúde em alta e sobre como manter hábitos saudáveis