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Desenvolvimento do Estado de São Paulo

Por João Tavares

02 de julho de 2024, às 11h24

Se Paulo Maluf tivesse sido eleito presidente da República, em 1985, com a sua política desenvolvimentista que promoveu em São Paulo, quando foi governador e prefeito, o Brasil estaria seguramente entre a sexta e oitava economia mundial. Essas posições hoje pertencem ao Reino Unido, França e Itália. O Brasil ocupa atualmente a nona colocação. Isto posto, em 2023, o PIB (Produto Interno Bruto) do Japão, em dólares correntes, foi superado pela Alemanha.

No momento, não por paridade de compra, mas em dólares americanos, os EUA mantêm o primeiro lugar, a China vem a seguir em segundo e a Alemanha está como terceira economia.

Em quarto aparece o Japão. E o Japão é um país com três principais ilhas e um território equivalente ao do Estado de São Paulo, considerando-se ainda que o local é montanhoso e irregular.

Temos ainda outro fenômeno da precificação nos anos 80, sendo que o estoque de imóveis do Japão chegou a valer algumas vezes o conjunto de imóveis dos Estados Unidos, país que tem 25 vezes o território japonês. Grandes magnatas do setor imobiliário do Japão superavam seus concorrentes estrangeiros do setor tecnológico e de petróleo. Pois bem, nos anos 90 houve uma inflexão e os imóveis localizados no arquipélago japonês foram a um valor menor e mais próximo da realidade.

O Japão, que nas últimas décadas do século passado era a segunda economia do mundo, permanece até o momento como a terceira, sendo apenas superado pelos Estados Unidos e China. Isso é muito se pensarmos que o território, o qual é em boa parte montanhoso, equivale ao do Estado de São Paulo.

Colaboração

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