Cada vez mais, nesse século 21, a política brasileira tem sido um campo minado. Pisando-se no lugar errado, bum! Às vezes apenas um vento mais forte já aciona a trava e…

Você, mais do que eu, sabe que não deveria acontecer nada disso. Quando se vota, tem-se a esperança de que “ninguém” vai explodir coisa alguma, nem mesmo armar a mina para que outros pisem e sofram as consequências.

A mídia, cumprindo o seu papel, divulga, mas não inventa. Se inventar a lei pune. Nem sei por que, então, alguns que armaram a mina ou fizeram-na explodir tentam castrá-la, anulá-la, criar empecilhos para que a verdade venha à tona.

Deveriam pensar muito antes, porque a verdade sempre prevalecerá, hoje ou mais adiante. E mostrará a verdadeira face de cada um, se tem caráter, honradez, ética e intenções patrióticas.

No final das contas, o prejudicado é sempre o povo. Com tantas explosões, numa sequência impressionante, a máquina administrativa não anda, porque a primeira preocupação é apagar o fogo, impedir o rastilho de propagar o incêndio e “consertar” o estrago. Enquanto isso, o povo vê minguar as suas esperanças em dias melhores.

Imagino também que, diante dessas explosões divulgadas no exterior, quem pretendia investir no Brasil deixará de fazê-lo pela incerteza se tudo vai mudar, não deixando nem cheiro de pólvora, tornando mais lento o nosso desenvolvimento diante de tantas necessidades que temos.

O meu maior desejo seria a utilização de caça minas, desarme total e união de todos – direita, esquerda, centro – a favor do Brasil. A história e o povo cobrarão, se for o contrário.

*João Rodella é autor do blog “Reflexões de um Octogenário”