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Editorial

Cada vez mais quente

Urge a necessidade de medidas que tornem o mundo mais sustentável

Por Redação

20 de outubro de 2024, às 10h53

Nos últimos anos vem ficando mais perceptível um aumento gradual no número de dias com temperaturas mais elevadas, que chegam, inclusive, a prejudicar o cotidiano das pessoas.

E essa impressão é confirmada pela ciência, como mostra a manchete do LIBERAL deste domingo, com o alarmante dado de que Americana chegou a 24 dias neste ano com temperatura máxima acima de 36,5°C, considerada prejudicial para o corpo humano.

Na matéria, o repórter Gabriel Pitor apresenta uma série de dados do Ciiagro (Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas), com medições realizadas na estação instalada dentro do
TG (Tiro de Guerra), na Vila Louricilda.

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A sequência de datas com temperaturas máximas, inclusive, já ultrapassou o total de 2023, quando 21 dias registraram esse calor, resultado que chama a atenção porque o ano passado foi considerado um dos mais quentes desde 1989, de acordo com o Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura) da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas).

O aquecimento global não pode ser negado e o indicativo da alta progressiva das temperaturas médias do planeta vem afetando diretamente os oceanos e a atmosfera e causando impactos negativos na flora, fauna, em setores centrais das economias, como o agronegócio, e na saúde.

A conta da queima de combustíveis fósseis e das atividades industriais desenfreadas, do desmatamento e da conversão desregrada do uso do solo vem sendo cobrada diariamente.

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Essa situação não tem fronteiras e as ondas de calor observadas na nossa região são as mesmas que afetam outras áreas e países.

Na saúde, temperaturas acima de 36,5°C, maiores do que a média do corpo humano, causam desidratação, insolação e o agravamento de doenças pré-existentes, como cardíacas e respiratórias.

Urge a necessidade de medidas que tornem o mundo mais sustentável. E elas devem começar por cada um de nós, até que ganhem escala semelhante a que vemos hoje em dia, mas de forma tão negativa.

O Liberal

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