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O Caixeiro Viajante

Até quando a Terra aguenta?

Temos a obrigação moral de deixar um mundo melhor para as próximas gerações, e isso requer ação imediata e responsável

Por Oswaldo Nogueira

07 de abril de 2024, às 09h12

Na época do nascimento de Jesus Cristo, a população mundial estimada pelos cientistas era de 150 milhões de pessoas. Atualmente somos 8 bilhões, e a ONU estima que seremos 10 bilhões em 25 anos. Assim, surge a preocupação com a busca de mais recursos naturais.

A velocidade de rotação da Terra vem diminuindo ao longo dos séculos, devido ao impacto da edificação de megaprojetos construídos sem considerar as consequências para o equilíbrio ambiental e o aquecimento global. É o exemplo da Barragem das Três Gargantas, gigantesca hidrelétrica construída pela China, cujo nível da água no seu reservatório é de 182 metros de altura e se estende por 405 quilômetros quadrados. Esse aumento da massa faz com que haja mais peso em um lugar do que havia antes, afetando o movimento da inércia da Terra, que pode tornar os dias mais longos.

As epidemias e desastres climáticos que têm ocorrido seriam uma forma de defesa do planeta contra os exageros que estamos cometendo?

Na China e na Índia, com uma população total de 3 bilhões, a escassez de água potável já é sentida. A China instituiu a Política do Filho Único, criada na década de 70 e encerrada em 2016, com o objetivo de reduzir sua população, onde o casal só poderia ter um filho, o que provocou um desequilíbrio populacional, resultando em 300 milhões a mais de homens do que mulheres. Isso ocorreu porque, ao descobrirem que teriam uma menina, muitos optavam pelo aborto, privilegiando o nascimento de filhos homens.

Além disso, os testes nucleares conduzidos por várias nações têm impactos ambientais graves, afetando as condições agrícolas e contribuindo para o bloqueio da luz solar, através do lançamento de fuligem e poeira na atmosfera. Os Estados Unidos já realizaram 1.300 testes, a Rússia, 715.

A Coreia do Norte realiza esses testes de forma subaquática, alterando o curso das marés, provocando tsunamis e inundações. Inclusive, o crescimento de abalos sísmicos e terremotos pode estar relacionado a essas explosões nucleares.

Diante desses desafios, é urgente que adotemos uma abordagem mais respeitosa em relação ao nosso planeta. Temos a obrigação moral de deixar um mundo melhor para as próximas gerações, e isso requer ação imediata e responsável.

Oswaldo Nogueira

Empresário e ex-vereador de Americana, escreve sobre temas do cotidiano com o objetivo de ser uma fonte de provocação e reflexão para os leitores; coluna quinzenal