Apesar dos esforços do DAE (Departamento de Água e Esgoto) de Americana em trocar tubulações e construir novos reservatórios no município, a autarquia parece não conseguir desfazer a má impressão que o americanense tem de seus serviços. Ainda que o quebra-quebra de ruas seja inevitável, e até compreensível por parte da população, há algo que continua irritando muito os moradores: o pós-obra.

Estão espalhados pelas ruas e avenidas da cidade os desníveis que se formam após o tapa-buracos das intervenções do departamento. Explica-se: o DAE recorta um pedaço do asfalto para resolver um vazamento, depois, segue-se o serviço de recomposição do pavimento, feito por uma terceirizada. Ocorre que, solucionada a questão hídrica, deixa-se uma incômoda “cicatriz” no asfalto que, ou tende a afundar cada vez mais ou se tornar uma pequena lombada. São várias as ruas que acumulam tais cicatrizes.

Não bastasse este problema, uma situação mostrada pelo LIBERAL na última semana gerou uma enxurrada de críticas sobre a ineficiência do setor, mas, agora, com a participação da prefeitura. Uma obra realizada pelo DAE abriu buracos no asfalto recém-recuperado por uma empresa contratada pelo governo no Jardim São Paulo. O ideal era que a obra da prefeitura aguardasse o fim do serviço pelo DAE, já programado. Sobraram reclamações sobre o episódio, qualificado por leitores como falta de planejamento e ineficiência. Com razão. Não faz sentido algum o que se viu no bairro.

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Para dar conta dos tapa-buracos após as manutenções, o DAE contratou uma nova empresa, por R$ 12 milhões. Espera-se que a má qualidade dos reparos seja superada. Por outro lado, situações como a do Jardim São Paulo se resolvem com o devido zelo à coisa pública, com uma gestão cuidadosa dos recursos e dos serviços prestados à população. Sobre este fato, espera-se que a lição tenha sido apreendida. Se faltou planejamento, que seja pontual. Do contrário, não esperem nada menos do que as críticas do contribuinte.