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A esperança de Bolsonaro

Por Oswaldo Vicentin

02 de agosto de 2020, às 10h25

O Presidente Bolsonaro mudou seu comportamento. Deve ter ouvido conselho de algum psicólogo ou lido as críticas construtivas como as tenho escrito nessa fase de vírus. Pois, nenhum Presidente teve oportunidade de abrir os cofres e atender o povão como ele, apesar de ser forçado por causa da pandemia.

Este que vos escreve já dizia que Bolsonaro, ao invés de desfrutar disso, falava e gesticulava sem pensar e continuava contrariando as orientações dos cientistas e médicos. Não usava máscara, nem gel e queria ser carregado pelo povo. Abusava da saúde e irritava a imprensa.

Talvez tenha seguido ditados como: – “Em boca fechada não entra mosca”. Ou “cachorro que muito late não morde”. Bolsonaro percebeu que humildade e sabedoria andam de mãos dadas. Ou talvez aprendeu que não se deve brincar de “gripezinha”.

Agora usa máscara, gel, mantém distância e não gesticula para não chamar vírus. Mantém uma expressão humilde de quem quer algo mais, como por exemplo simpatia do STJ, Rodrigo Maia & Cia. Ou esperar que as lambanças que o filho apronta acabem em nada.

Bolsonaro precisa manter seu time de ministros mais firme, pois parece um técnico de futebol mudando a equipe toda hora. Há poucos dias contratou um jogador, digo, ministro, para a Educação, cujo nome é Carlos Alberto Decotelli.

Meu Deus! Carlos nem chegou a esquentar o banco ou entrar em campo e foi demitido? Há pouco, outro grande educador lá do Paraná foi convidado e recusou.

E porquê? Porque ele sabia que não pode jogar sem palpites do Presidente. E nem ficaria no banco. Se Bolsonaro tiver sonhos mais altos, é preciso fazer seu time jogar mais, caso contrário, a torcida exigirá outro técnico.

*Oswaldo Vicentin é contador, escritor e jornalista.

Colaboração

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