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Santa Bárbara

Vereadores aprovam reajuste de 3,8% nos salários em Santa Bárbara

Novo percentual veio após a repercussão negativa da alta aprovada de 72%, no último dia 9, e o posterior recuo dos parlamentares

Por Cristiani Azanha

31 de maio de 2023, às 08h29 • Última atualização em 31 de maio de 2023, às 10h40

Voto de desempate foi do presidente Paulo Monaro - Foto: Claudeci Junior - Liberal

Após mais uma sessão conturbada, os vereadores barbarenses aprovaram o reajuste dos respectivos salários em 3,83%, nesta terça-feira. Com isso, o valor que recebem sobe de R$ 8.966 para R$ 9.309. O presidente, que ganha R$ 10.082, passará a ganhar R$ 10.468.

A autoria da proposta é da Mesa Diretora. O novo percentual veio após a repercussão negativa da alta aprovada de 72%, no último dia 9, e o posterior recuo dos parlamentares.

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A votação ficou empatada com nove parlamentares contrários e favoráveis e foi aprovada com o apoio do “voto de minerva” do presidente da Casa, Paulo Monaro (MDB). A lei entra em vigor a partir da data de publicação, com data retroativa a 1º de maio de 2023.

O vereador Celso Ávila (PV), que foi a favor do percentual – que reflete a inflação no período de maio de 2022 a abril de 2023 – chegou a desafiar os pares que foram contrários a abrirem mão do reajuste.

O vereador Arnaldo Alves (PSD), que se posicionou contrário, disse que não aceitaria votar novamente de maneira abrupta. “Para a aprovação dos 72%, o projeto foi apresentado e votado no mesmo dia, inclusive com pressão. Acabamos aceitando, depois da repercussão, mais uma vez de maneira isolada decidiram pela revogação sem discussão dos demais vereadores.” Monaro negou que tenha havido pressão.

Carlão Motorista (Republicanos) relatou que, no passado, também votou favorável ao aumento de 72%, por insistência da Mesa Diretora, mas dessa vez, votou a favor do aumento, porque considerou justo. “Desta vez, trata-se apenas das perdas da inflação”, relata.

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O parlamentar Carlos Fontes (União Brasil) se posicionou contrário a reposição salarial. “A câmara na sua totalidade votou o subsídio para o próximo mandato com amparo jurídico legal e sem a maioria entender foi revogado, onde eu também votei pela revogação. Entendi que o subsídio dos vereadores tem que ser melhor discutido com a população. Para não ocorrer no mesmo erro, resolvi votar contra o aumento, mesmo tendo o amparo jurídico.”

A postura adotada pela Mesa Diretora foi contra ao posicionamento adotado com a revogação, pois naquela ocasião os pares alegaram que não votariam reajustes sem audiências públicas.

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