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Polícia

‘Armeiro’ de PCC é preso com pistolas e metralhadoras caseiras em Nova Odessa

Na casa do suspeito, que é ex-PM, foram localizadas ainda munições de diversos calibres; filho dele também foi detido na mesma ação

Por Cristiani Azanha

25 de outubro de 2024, às 21h00 • Última atualização em 26 de outubro de 2024, às 00h30

Parte das armas apreendidas na casa do suposto “armeiro” do PCC em Nova Odessa - Foto: Polícia Militar / Divulgação

Um homem de 56 anos, que seria “armeiro” do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi preso pela equipe do Comando de Força Patrulha, na casa dele, no Jardim São Jorge, em Nova Odessa, na tarde desta sexta-feira (25). O filho dele, de 24 anos, que também é suspeito de integrar o esquema, foi detido na mesma ação.

No imóvel do suspeito, que é ex-policial militar, foram apreendidas diversas armas de fogo de fabricação caseira, como pistolas e metralhadoras, além de apetrechos para confecção de armas, munições de diversos calibres – inclusive .50 e munições de fuzil. Foram apreendidos ainda vasos com pés de maconha.

O homem foi integrante da Polícia Militar de 1998 a 2008. “Ele foi expulso, pois não compartilhava dos mesmos valores e já se envolvia em crimes semelhantes, fabricação caseira e tráfico interestadual de drogas”, disse o tenente Augusto, da PM.

Caso foi registrado na Delegacia de Nova Odessa – Foto: Leonardo Matos / Liberal

De acordo com a PM, ambos não ofereceram resistência quando foram abordados. “O próprio filho nos mostrou um compartimento secreto dentro do banheiro, atrás de um espelho, que continha mais duas pistolas e carregadores em formato de caracol (que possibilita armazenar mais munições), um saco plástico contendo munição em diversos calibres, dentre eles com .50, calibre 556, inclusive 762 (fuzil)”, relatou o tenente.

No interior do imóvel, a PM também encontrou munições entre deflagradas e intactas diversos calibres, como 9 mm, 32, 38 e .45. Nos fundos da casa os militares acharam dois vasos com pés de maconha.

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“A maioria das armas era de fabricação caseira, mas tinham a mesma funcionalidade, inclusive o efeito rajada, no caso das metralhadoras”, explicou Augusto.

Outros crimes

Em 2007, quando ainda fazia parte da instituição, o suspeito foi condenado a quatro anos e seis meses de reclusão por comercialização de armas de calibre restrito e chegou a ficar detido no Presídio Romão Gomes, em São Paulo.

Pés de maconha também foram encontrados no local – Foto: Polícia Militar / Divulgação

Ele também foi condenado em 2017 a 15 anos de prisão pelos mesmos crimes, além do fornecimento de armas para a organização criminosa, para roubos em caixas eletrônicos em Diadema.

Na época, a Polícia Civil localizou em sua antiga residência, na Vila Campestre, em São Paulo, um depósito de armas. Entre elas estavam espingardas calibre 12, pistolas, fuzil similar ao AK-47 e silenciadores.

De acordo com denúncia do MP-SP (Ministério Público de São Paulo), ele tinha a função de fazer e armazenar o armamento, além de dar a manutenção em armas e explosivos usados pelo PCC.

O homem foi preso novamente e na época foi para o CDP (Centro de Detenção Provisória) de São Paulo, mas em 2020 foi liberado, após conseguir a progressão para o regime aberto, por conta do bom comportamento.

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