A UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que será construída no Zanaga, em Americana, será maior que as outras do município, terá mais médicos e contará com ortopedia 24 horas.

O espaço será instalado na Avenida Cecília Meireles, altura do número 440, na praça Lino Duzzi. As informações foram confirmadas ao LIBERAL pelo secretário municipal de Saúde, Danilo Carvalho Oliveira. 

Ainda em estágio inicial de planejamento, a UPA terá porte 3, nomenclatura que é utilizada para unidades a partir de 1,3 mil metros quadrados.

UPAs de porte 2 como a São José, na Avenida Cillos, e Dona Rosa, no Parque Gramado, são instaladas em espaços com cerca de 300 metros quadrados a menos. Por conta disso, a unidade do Zanaga poderá receber mais pacientes por dia e especialidades.

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Além da metragem, a quantidade de profissionais é maior. Em uma UPA de porte 3, atendem quatro médicos durante o dia e outros quatro à noite – um a mais em cada período se comparada às UPAs de porte 2.

Além disso, a unidade precisa ter ao menos 12 leitos de observação e quatro consultórios. Nos locais menores, são nove e três, respectivamente.

“Você tem toda uma estrutura maior, porque você tem um número de profissionais maior e, consequentemente, mais especialidades médicas. Nesse caso em questão, vai ser a ortopedia”, disse o secretário.

Além dos serviços já prestados pelas outras UPAs e da adição da ortopedia 24 horas, a unidade do Zanaga poderá atender cerca de 450 pacientes por dia – o que representa um aumento de 50% em relação às de porte 2. Além disso, a prefeitura estuda a implementação de odontologia 24 horas.

Sem previsão

A UPA do Zanaga veio à tona em setembro, durante a participação do então candidato à reeleição Chico Sardelli (PL) na sabatina do Grupo Liberal.

Entretanto, ainda não há previsão de quando a unidade irá sair do papel. Isso porque o município aguarda a atualização do padrão de projetos por parte do Ministério da Saúde para, enfim, iniciar os processos burocráticos para a construção. 

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Segundo Danilo, a espera pela pasta é para garantir que a unidade seja construída da forma mais moderna possível. Apesar de ainda não ter um projeto, o secretário estima, inicialmente, um custo de R$ 6 milhões para a instalação da UPA.

Para a execução, a prefeitura irá reivindicar recursos do Estado e do governo federal. Caso não seja possível, vai recorrer a recursos próprios.  

Mini hospital?

Ao ser questionado se a nova UPA poderia ser considerada um mini hospital, o secretário disse que esse não é o objetivo. No entanto, a ortopedia poderá auxiliar com atendimentos que antes seriam levados ao Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi. 

“Quando se fala em mini hospital, se fala em internação, e o propósito da UPA não é internar. O propósito é que o paciente fique até 24 horas e, a partir disso, caso precise de atendimento, o paciente seja redirecionado para um hospital. Agora, as fraturas leves, os traumas leves, poderão ser estabilizados e resolvidos na própria UPA, porque vai ter ortopedista”, explicou.