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Morar bem

Pescaria, esporte, almoço de primeira: parque é referência em opção de lazer

Parque instalado em gleba tomada por vegetação preservada se torna ponto de encontro de amantes da ecologia na região

Por Rogério Verzignasse - especial para o LIBERAL

12 de março de 2022, às 09h01 • Última atualização em 12 de março de 2022, às 09h02

Os moradores do Jardim da Balsa contam com um espaço de lazer que faz muito sucesso entre os moradores de toda a região. Os apaixonados pelo meio ambiente conhecem bem o Parque Aimaratá, gleba de 231 mil metros quadrados de área verde, tomados por trechos de vegetação nativa, áreas de reflorestamento, córrego e lagos.

O parque nasceu do sonho dos proprietários da antiga Fazenda Santo Antônio, que decidiram proteger e abrir ao público o patrimônio natural de uma das paisagens mais bonitas da cidade. O espaço ganhou um centro de apoio ao turismo com sanitários, pesqueiro, restaurante, sala de reuniões e equipamentos esportivos.

Proprietários da antiga Fazenda Santo Antônio decidiram proteger e abrir o patrimônio ao público – Foto: Claudeci Junior / O Liberal

Nos finais de semana e feriados, o Aimaratá é invadido pela garotada que adora tirolesa, rapel, parede de escalada e arvorismo. E há atrações para todas as idades. Há quem passe o dia na beira do lago, segurando a vara de pescar, ou que dispute as mesas do salão para provar os imperdíveis peixes assados preparados na churrasqueira. Lazer com segurança, tranquilidade, serviços de primeira.

Mas o Aimaratá vai muito além de ser um espaço de lazer. Foi formada uma associação de amigos do parque, com o propósito de alavancar projetos de preservação e fazer do espaço uma escola ambiental ao ar livre, aberta a estudantes.

Desde cedo, a garotada aprende a importância do meio e, ao lado dos professores, recebe dicas preciosas de como podemos conseguir um futuro sustentável. As caminhadas pelas trilhas exploram os
ambientes tomados por mata nativa e nascentes.

Os alunos passeiam pela margem do Rio Piracicaba, conhecem o viveiro de mudas, recebem aulas sobre o manejo sustentável dos resíduos sólidos e a riqueza da biodiversidade brasileira.

Água na boca

Quem visita o Aimaratá é conquistado já no charmoso restaurante que funciona em um galpão rústico, sustentado por toras de eucalipto e decorado com mobília de época. Há um armário imenso em madeira escura. As paredes são decoradas com imagens belíssimas de pássaros.

Mas a principal atração vem da grelha. Nos finais se semana, concorridos, o aroma de assados como a piapara e o filhote tomam conta do ambiente. Os pratos são servidos com arroz e alcaparras.

Mas, claro, quem aprecia uma refeição mais rápida pode se divertir com as saladas e porções, que são acompanhamentos impecáveis para a cerveja gelada.

O gerente do restaurante, Beto Bernardes, conta que o espaço recebe turistas de cidades da região toda. Além disso, diz, o Aimaratá vira locação para a gravação de programas de pesca esportiva e educação ambiental. Mesmo assim, considera, o parque ainda é desconhecido de muita gente na própria cidade. “É um patrimônio cultural e ambiental imenso que o público precisa descobrir”, diz.

Conheça

O Parque Aimaratá fica na Avenida Álvaro Dell Agnese, 101, no Loteamento Residencial e Comercial Bairro Pacaembu. A gleba é colada ao Jardim da Balsa e pode ser acessado rapidamente pela Avenida Luiz Bassete ou pela Rua Rio das Velhas, que partem da Estrada da Balsa.

A página virtual informa os horários de funcionamento das atividades educativas e de lazer, assim como os preços do ingresso em cada atração. Confira no site aimarata.org.br.

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