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Americana

Dona de aterro pretende instalar usina para converter lixo em energia elétrica

UTGR Americana já enviou à Cetesb um pedido de licença para operação; solicitação foi divulgada pela companhia no Diário Oficial do Estado

Por Rodrigo Alonso

01 de setembro de 2022, às 07h08 • Última atualização em 01 de setembro de 2022, às 07h50

A UTGR Americana, empresa responsável pelo aterro sanitário do município, quer instalar no local uma usina termelétrica para conversão de lixo em energia elétrica renovável.

Trata-se de uma termelétrica a biogás, biocombustível produzido a partir do gás gerado na decomposição dos resíduos orgânicos.

A UTGR já enviou à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) um pedido de licença prévia para a ampliação do aterro, com o objetivo de implementar a usina. A solicitação foi divulgada pela companhia nesta quarta, no Diário Oficial do Estado, e está sob análise.

Possibilidade de aproveitamento de biogás no aterro já havia sido levantada em 2019 – Foto: Junior Guarnieri / LIBERAL

A possibilidade de aproveitamento do biogás já tinha sido levantada pela prefeitura em 2019, na gestão Omar Najar (MDB), quando o Executivo mandou à câmara o projeto de emenda à Lei Orgânica que autorizava a destinação de lixo de outras cidades para o aterro.

À época, os vereadores aprovaram a proposta. Hoje, porém, existe um grupo que tenta mudar novamente a legislação sobre o tema.

Uma nova propositura, assinada por 13 parlamentares, entre eles o suplente Ricardo Tite (PDT), cria uma condição que permite ao aterro receber resíduos de outros municípios somente quando tiver tecnologias que permitam a reutilização, reciclagem, compostagem, a recuperação ou o aproveitamento energético desses materiais.

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A instalação de uma termelétrica a biogás enquadraria o aterro nesses critérios previstos no projeto, que ainda passará por votação na câmara. Já houve duas audiências públicas sobre a proposta.

Antes, a UTGR também já buscava uma ampliação para a atividade de preparo de CDR (Combustível Derivado de Resíduos) a partir de resíduos sólidos. Há um pedido de licença de instalação sob análise na Cetesb.

Nesta quarta, em nota, a companhia informou que, no último dia 15, concluiu pela necessidade de complementação de informações após ter analisado os documentos apresentados pela empresa.

Atualmente, além do lixo produzido pelos moradores de Americana, o aterro recebe resíduos de Santa Bárbara d’Oeste.

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