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USINA

Cetesb autoriza aterro de Americana a fazer projeto para receber resíduos de construção civil

Ideia prevê construção de uma usina de reciclagem desse tipo de material; outra usina, para produzir energia a partir do lixo, também recebeu licença prévia

Por Gabriel Pitor

26 de outubro de 2024, às 09h12

A ideia da UTGR é receber resíduos de construção civil em um terreno adjacente ao aterro - Foto: Leonardo Matos/Liberal

A Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) autorizou neste mês o aterro sanitário particular de Americana a fazer um projeto para receber resíduos de construção civil.

De acordo com o pedido protocolado pela UTGR Americana, empresa responsável pelo serviço, o armazenamento dos materiais acontecerá em uma área adjacente ao aterro.

Todas as ampliações ou novas atividades de um empreendimento precisam passar por análise do órgão estadual.

Essa etapa, chamada de licença prévia, atesta a viabilidade ambiental, aprova a localização e a concepção tecnológica, bem como estabelece condições para aprovação nas próximas fases do licenciamento.

A ideia da UTGR de receber resíduos de construção civil em um terreno adjacente ao aterro foi apresentada à Cetesb e aprovada em 1º de outubro deste ano.

Com isso, a empresa poderá elaborar um projeto de construção de uma usina de reciclagem desse tipo de material, que deverá realizar o trabalho de britagem – trituração de tijolos, por exemplo.

Avaliação

Quando a proposta for concluída, ela será encaminhada à companhia estadual para avaliação e solicitação de uma licença de instalação – ao LIBERAL o órgão informou que este pedido ainda não foi feito.

Se aprovada, a entidade estará autorizada a iniciar a obra. Também é necessário obter, após o término da edificação, uma licença de operação.

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Atualmente, os resíduos de construção civil são descartados nos ecopontos, mas há um limite diário de 1m³ por pessoa.

Outra possibilidade de destinação desses materiais é a contratação de empresas particulares, que possuem aterros autorizados em outros municípios.

O aterro da UTGR recebe lixo comum (domiciliar) de Americana, Santa Bárbara d’Oeste e Hortolândia, que também poderão aderir ao serviço do resíduo de construção civil, quando começar a funcionar.

Biogás

Em 8 de fevereiro deste ano, a empresa também conseguiu a licença prévia para o projeto de uma usina que poderá produzir energia elétrica por meio de biogás, que é um biocombustível produzido a partir de gases gerados na decomposição de resíduos industriais não perigosos e de lixo domiciliar. A estrutura deverá ficar dentro do aterro.

A possibilidade de aproveitamento do biogás já tinha sido levantada pela Prefeitura de Americana em 2019, na gestão de Omar Najar (MDB), quando o Executivo mandou à câmara o projeto de emenda à Lei Orgânica que autorizava a destinação de lixo de outras cidades para o aterro.

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