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Covid-19

Doria: Antecipar fim da ‘guerra’ irresponsavelmente vai ampliar vítimas

João Doria afirmou que governadores ficaram indignados com a campanha lançada pelo governo federal contra o isolamento social

Por Agência Estado

27 de março de 2020, às 18h43 • Última atualização em 27 de março de 2020, às 21h24

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, afirmou que governadores ficaram indignados com a campanha lançada pelo governo federal contra o isolamento social. A campanha “O Brasil não pode parar”, que custou R$ 4,8 milhões, reforça mensagens pregadas pelo presidente Jair Bolsonaro, que critica a paralisia de cidades.

“Desde ontem a noite, quando já tivemos a informação de que o governo federal iria apresentar hoje a campanha, antítese do que o próprio Ministério da Saúde recomenda corretamente, começamos a trocar mensagens de indignação. Embora os 27 não tenham se manifestado, todos que fizeram estavam indignados. Essa é a palavra em relação às medidas esdrúxulas e irresponsáveis”, afirmou em entrevista coletiva.

Sobre protestos contra a quarentena, Doria afirmou que não irá mudar o comportamento em relação às medidas que tem adotado para conter a transmissão do vírus. O governador disse ainda que continuará fazendo o necessário para reduzir o número de vítimas e manter empregos. O Estado de São Paulo tem o maior número de casos e mortes pela covid-19 registrados no País.

“Estamos em uma guerra, perigosa e com muitas vítimas. Mas uma guerra com fim determinado, as pessoas precisam entender isso, diferentemente de um conflito armado. Essa guerra da saúde terá um fim e estamos todos trabalhando para que seja mais breve o possível. Antecipar o seu fim irresponsavelmente não vai concluir a guerra, vai ampliar as vítimas”, disse.

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