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Mundo

Atos marcam 2 anos de governo Piñera e 30 de Pinochet

Por Agência Estado

12 de março de 2020, às 09h08 • Última atualização em 12 de março de 2020, às 09h55

Estudantes, em sua maioria secundaristas, protestaram nesta quarta-feira, 11, em vários pontos de Santiago, em uma onda de manifestações convocada em razão do segundo aniversário do governo do presidente conservador, Sebastian Piñera. Os protestos também coincidem com os 30 anos da volta à democracia ao Chile, após a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

“Não são 30 pesos, são 30 anos”, foi uma das frases mais ouvidas durante as manifestações de ontem, em referência ao descontentamento em razão de uma indiferença às questões sociais durante as três décadas de governos democráticos cristãos, socialistas e de direita que se alternaram no poder desde a queda de Pinochet.

Houve fortes confrontos fora do Instituto Nacional, um emblemático colégio público no centro de Santiago, que tem sido cenário de vários embates entre estudantes e a polícia. Nas manifestações de ontem, alguns alunos usaram um jaleco branco e um capuz para cobrir os rostos.

Em razão dos protestos, a importante Avenida Alameda teve o seu trânsito interrompido por várias horas. Manifestações também aconteceram em outros pontos de Santiago, em meio a uma crise social que atinge o país desde outubro.

O metrô de Santiago teve de fechar várias de suas estações. No entanto, a rede de transporte público anunciou a suspensão somente de duas rotas que seguiam para áreas ao sul de Santiago.

“Nosso governo e esse presidente precisam da ajuda de todos os chilenos para superar esses tempos difíceis e desafiadores”, disse Piñera, em uma cerimônia no palácio presidencial de La Moneda, que estava cercado com forte esquema de segurança. Os protestos também ocorrem durante a campanha pela mudança da Constituição, que pode ser aprovada em plebiscito, marcado para abril. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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