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Brasil e Mundo

Presidente da Caixa diz que banco será reconhecido como um dos que mais fará microcrédito

Por Agência Estado

18 de outubro de 2024, às 13h38

Além de ser reconhecida como o banco da habitação, a Caixa Econômica pretende se tornar uma referência na concessão de financiamentos para os pequenos empreendedores, afirmou o presidente da instituição, Carlos Vieira. “A Caixa passará a ser reconhecida como um dos bancos que mais fará microcrédito no País”, frisou.

A Caixa firmou um convênio com o Ministério da Integração que prevê, de imediato, um orçamento de R$ 300 milhões em recursos para crédito desse segmento. Para o ano que vem, o orçamento será de R$ 2 bilhões. Os recursos serão destinados a empreendedores de vários segmentos, a começar pela agricultura familiar, disse.

O presidente da Caixa participou nesta sexta-feira, 18, do lançamento do Acredita, programa que visa incentivar os financiamentos, com juros reduzidos, para os microempreendedores. O evento reuniu também os representantes de outros bancos públicos e privados – Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, Bradesco, Febraban, entre outros.

“O Trabuco (Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho do Bradesco) e o Isaac (Isaac Sidney, presidente da Febraban) estão aqui. Isso demonstra que não só os bancos públicos estão acreditando neste projeto. Fica o meu reconhecimento a este programa que transformará o acesso ao crédito no País”, declarou Vieira.

O que prevê o programa

O Programa Acredita (Lei 14.995, sancionada neste mês) visa oferecer crédito a juros mais baixos para microempreendedores. Lançado em um momento de perda de popularidade de Lula, inclui liberação de novos recursos, renegociação de débitos, incentivos na área imobiliária e criação de um programa de hedge cambial para projetos de transição ecológica.

O Ministério da Fazenda estima que cerca de 1,25 milhão de transações de microcrédito serão realizadas até 2026, com potencial de injetar até de R$ 7,5 bilhões na economia. O Fundo Garantidor de Operações (FGO), administrado pelo Banco do Brasil, irá cobrir as operações contratadas, dispensando a necessidade de avalistas ou entrega de bens como garantia pelo Pequenos Empreendedores. Haverá prioridade na distribuição de crédito a mulheres, jovens, negros, ribeirinhos e pessoas com deficiência inscritos no CadÚnico.

O programa também autoriza a União a estabelecer mecanismos de mobilização de capital externo e proteção cambial nas captações de recursos por instituições financeiras destinadas a operações de microcrédito produtivo no âmbito do Acredita.

Outro ponto do programa é a destinação da Empresa Gestora de Ativos (Emgea) para atuar na compra de carteiras de crédito imobiliário, ajudando a fomentar um mercado secundário de dívida.

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