Economia
Bolsas de NY fecham na maioria em baixa, em sessão volátil
Por Agência Estado
04 de junho de 2020, às 17h59 • Última atualização em 04 de junho de 2020, às 18h06
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As bolsas de Nova York fecharam sem sinal único, com o Dow Jones ganhando fôlego na reta final dos negócios. O quadro majoritário, porém, foi negativo, em meio a declarações cautelosas da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, das dúvidas sobre a pandemia de coronavírus e as tensões entre Estados Unidos e China e protestos em cidades americanas, embora continue a existir certo otimismo entre investidores com o ritmo da retomada econômica.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,05%, em 26.281,82 pontos, o Nasdaq recuou 0,69%, a 9.615,81 pontos, e o S&P 500 caiu 0,34%, a 3.112,35 pontos.
As declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, de que a economia da zona do euro deve encolher 8,7% neste ano ampararam certa cautela nas bolsas, no início do dia, mesmo que o BCE também tenha elevado estímulos. Ainda pela manhã, as bolsas de Nova York passaram ao território positivo, com otimismo diante da retomada econômica. Horas depois, porém, voltaram a recuar, com baixa em ações de tecnologia, mas também em outros setores.
Entre ações em foco, Boeing subiu 6,43%, após a Air Transport Services, empresa de leasing, informar sobre um acordo para arrendar 12 aeronaves de carga da Boeing para a Amazon. Bancos também se saíram bem, como Citigroup (+4,33%), Goldman Sachs (+2,02%) e Bank of America (+3,76%). Já Apple caiu 0,86%, Alphabet recuou 1,73%, Amazon cedeu 0,72%, Facebook caiu 1,68% e Microsoft, 1,32%.
Na avaliação da Capital Economics, os ativos de mais risco têm se saído melhor no último mês, mesmo diante das evidências do estrago econômico da pandemia, graças a medidas de apoio de governos e bancos centrais. Em relatório, a consultoria diz acreditar que esse cenário pode se estender por um tempo, já que é mais fácil o apoio ser estendido ou ampliado do que diminuir, no quadro atual.
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