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Saúde

Vacina da dengue: menos da metade das doses distribuídas em sete meses foi aplicada

Das 4.792.411 vacinas contra dengue distribuídas pelo governo federal, apenas 2.341.449 doses foram aplicadas

Por Agência Estado

23 de setembro de 2024, às 16h46 • Última atualização em 23 de setembro de 2024, às 18h52

Das 4.792.411 vacinas contra dengue distribuídas pelo governo federal aos Estados e ao Distrito Federal desde fevereiro, apenas 2.341.449 doses (ou 48,88%) foram registradas como aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS) até o último dia 15 de setembro.

Além disso, 521.497 crianças e adolescentes receberam apenas a primeira dose e não voltaram para concluir o esquema vacinal. A recomendação do Ministério da Saúde e da farmacêutica Takeda, fabricante da Qdenga, é que a segunda dose do imunizante seja aplicada três meses após a primeira.

“Parte não teve o tempo ainda. Mas sabemos que há pessoas que já deveriam ter recebido e não voltaram”, destacou Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI), durante a 26ª Jornada Nacional de Imunizações, em Recife.

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O dado contrasta com o número de casos da doença no País. Dados do painel de monitoramento de arboviroses do ministério, contabilizados até o último dia 18, mostram 6.526.362 casos, 5.395 mortes em decorrência da doença e 1.814 óbitos em investigação.

Apenas no Estado de São Paulo, são 2.120.312 casos desde o início do ano, sendo 638.974 na capital.

O Estado contabiliza 1.703 mortes em investigação e 988 casos fatais, o que corresponde a uma taxa de letalidade de 6,73 em casos graves.

Plano para 2025

Gatti anunciou que o ministério pretende ampliar a vacinação contra dengue em 2025. “Já temos adquirido, para o ano que vem, 9 milhões de doses. Esperamos também a incorporação da vacina do Instituto Butantan”, destacou.

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Recentemente, foram publicados os dados do estudo de fase 3 da vacina de dose única do Butantan, mostrando que o imunizante manteve a segurança e a eficácia 3,7 anos, em média, após a aplicação. Na época, Fernanda Boulos, diretora médica do instituto, afirmou que a expectativa era finalizar o processo de submissão à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda neste ano.

“Com a finalização da submissão em 2024, esperamos obter aprovação da Anvisa e disponibilizar a vacina para o Ministério da Saúde em 2025”, disse.

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