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Cotidiano

Restrições mais rígidas que a fase vermelha são estudadas em São Paulo

Pressão feita por pandemia em cidades de São Paulo, na região Sul e em Manaus fazem Centro de Contingência estudar restrições mais severas

Por Marina Zanaki

26 de fevereiro de 2021, às 15h36 • Última atualização em 26 de fevereiro de 2021, às 16h10

Informação foi relevada durante coletiva de imprensa desta sexta-feira (26) - Foto: Governo do Estado de São Paulo

O Centro de Contingência estuda restrições mais severas do que as impostas pela fase vermelha do Plano São Paulo. A medida está sendo estudada diante da agressividade da segunda onda da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que colapsou o sistema de saúde de Manaus (AM), de cidades do interior de São Paulo e ameaça a região Sul do país.

A informação foi relevada pelo coordenador-executivo do Centro de Contingência, João Gabbardo, durante coletiva de imprensa desta sexta-feira (26).

“Estamos estudando propor uma inclusão no Plano São Paulo de uma nova classificação, que poderia ter mais restrições que a fase vermelha. Nessa fase, já só funcionam serviços essenciais, mas pela característica da epidemia nas últimas semanas, pelo que vem acontecendo na região Sul, Manaus, e algumas regiões do Estado de São Paulo, talvez algumas medidas mais drásticas tenham que ser tomadas”, disse o médico, sem detalhar quais seriam essas restrições.

A necessidade de um lockdown foi levantada esta semana pelo pesquisador e cientista Miguel Nicolelis. Em entrevista ao jornal O Globo, ele defendeu a medida em território nacional durante duas ou três semanas, sob o risco de colapso do país.

Coordenador do Centro de Contingência, Paulo Menezes foi questionado sobre a possibilidade, mas disse que não acredita ser possível.

“Entendo que a proposta do professor Nicolelis é ideal, todos sabemos que se não sairmos mais de casa por três semanas vai haver uma interrupção significativa do vírus. Alguns países fizeram lockdown de forma mais intensa, isso traz redução na transmissão, mas depois tem que voltar a algum nível de atividade e a transmissão volta a ocorrer. Entendo que a proposta (de lockdown) é muito mais um desejo do que factível e passível de implementação”, declarou o coordenador.

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