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Cotidiano

Rede de ajuda une anônimos e personalidades para doação de cilindros de oxigênio

Uma dos primeiros a publicarem sobre o tema foi o humorista Whindersson Nunes; além das doações, ele também mobilizou aviões para o transporte

Por Agência Estado

16 de janeiro de 2021, às 06h51 • Última atualização em 16 de janeiro de 2021, às 10h16

Com a crise em Manaus, famosos e anônimos mobilizaram nas redes sociais campanhas para arrecadar recursos e cilindros de oxigênio.

Uma dos primeiros a publicarem sobre o tema foi o humorista Whindersson Nunes. No Twitter, ele replicou a campanha “SOS AM – A saúde precisa da nossa ajuda”. “Providenciando 20 cilindros de 50L de oxigênio pra distribuir nas unidades mais urgentes em Manaus! Alô meus amigos artistas! Na hora de fazer show é tão bom quando o público nos recebe com carinho né, vamos retribuir?”, escreveu.

Imediatamente depois, a rede de solidariedade ganhou força. Ao longo do dia, o comediante informou sobre colaboradores: “Tirullipa 10 cilindros de 50L/ Tatá Werneck 10 cilindros 50L”, enumerou. “Marília Mendonça, Safadão”, continuou.

O escritor Paulo Coelho também entrou na campanha: “Pode acrescentar + 20 cilindros assim que souber onde enviar dinheiro. Não tenho WhatsApp . Parabéns pela iniciativa”.

O influenciador Felipe Neto foi outro que aderiu à campanha: ” Mais 28 cilindros comprados! (12 de 50l e 16 de 40l), com logística de envio”.

Retribuição

Já a estudante de Jornalismo Dalva Caroline Lins, de 22 anos, viu o drama de perto e também usou as redes sociais para arrecadar dinheiro para comprar oxigênio para a tia, internada em Manaus, no início desta semana.

“Minha tia ligou para minha mãe, desesperada, porque precisava desse cilindro de oxigênio, mas achei que era um caso isolado, que tinha faltado naquele dia”, contou. A tia – Graça Barbosa, de 58 anos, conseguiu oxigênio e tem quadro estável.

Mas, anteontem, ela viu que o problema era maior. “Minha melhor amiga mandou mensagem dizendo que várias pessoas tinham morrido antes das 10h da manhã porque o oxigênio tinha acabado nos hospitais. Aí os profissionais começaram a me mandar mensagens relatando também a falta de EPIs (equipamentos de proteção). Aí me toquei sobre a situação que já tínhamos vivenciado. Era bem maior do que pensava.”

Na internet, Dalva arrecadou, em um único dia, mais de R$ 8 mil.

A Secretaria da Saúde do Amazonas, disse entregar equipamentos semanalmente aos profissionais. Informou ainda que não procedem as informações de falta de EPIs.

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