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Brasil e Mundo

Recurso da Aneel faz parar análise da Justiça sobre ação contra ‘ineficiência’ da Enel em SP

Por Agência Estado

14 de outubro de 2024, às 13h18

Enquanto milhões de moradores da capital paulista vivem o pesadelo da falta de luz após a tormenta de sexta-feira, 11, uma ação movida pelo Ministério Público e a Defensoria do Estado atribuindo à concessionária Enel, por “prestação inadequada, ineficiente e descontinuada” de serviços, está suspensa por ordem do Tribunal de Justiça.

O juízo da 32ª Vara Cível da capital aguarda uma decisão da Corte sobre o pedido da Agência Nacional de Energia Elétrica para retomar o processo apresentado na esteira do apagão registrado no ano passado.

O colegiado vai decidir se a agência reguladora pode atuar no processo como assistente da Enel. O pedido foi negado em primeira instância, seguindo os pareceres do MP e da Defensoria. A Aneel recorreu e, no início do mês, a tramitação do processo foi suspensa até que o Tribunal de Justiça decida sobre o pedido.

Na prática, fica atrasada a análise da ação em que a Defensoria Pública e a Promotoria pedem uma indenização coletiva de R$ 300 milhões em razão dos apagões já registrados em razão do serviço inadequado prestado pela concessionária – fora as reparações individuais aos consumidores lesados.

A ação deu ênfase às reiteradas interrupções específicas e sintomáticas no fornecimento de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo. O processo ainda destaca as falhas no serviço de atendimento e a incapacidade da concessionária de evitar a reiteração das condutas. Segundo a Promotoria e a Defensoria Pública, a Enel descumpre os padrões de qualidade requeridos.

Os órgãos argumentam ainda que o apagão de novembro do ano passado, que deixou mais de 2 milhões de pessoas sem luz por dias, mostra como a Enel “falha em prestar serviço essencial adequado à população tanto em ocasiões de normalidade, quanto em contextos de fenômenos climáticos”. A ação qualificou o apagão como a “expressão mais evidente e triste do descaso da Enel com os consumidores”.

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