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Cotidiano

Polícia fecha central bancária falsa acusada de fraudar contas de idosos

As investigações começaram a partir da denúncia de uma vítima enganada pelos criminosos que perdeu R$ 56 mil com o golpe

Por Agência Estado

05 de outubro de 2024, às 08h58 • Última atualização em 05 de outubro de 2024, às 10h12

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão na capital paulista e em Guarulhos - Foto: Governo de SP

Policiais do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil de São Paulo, fecharam na sexta-feira, 4, uma falsa central bancária especializada em golpes contra idosos.

Conforme a investigação, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão na capital paulista e em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Dois homens e uma mulher são investigados pelo crime.

“Durante o cumprimento das ordens judiciais, três pessoas foram identificadas e são investigadas pela 2ª Delegacia de Investigações sobre Estelionatos e Crimes Contra a Fé Pública da Divisão de Investigações Gerais (DIG)”, disse o governo estadual. Ainda de acordo com a polícia, o material apreendido durante as buscas será analisado pelos investigadores.

Início das investigações

Segundo o governo de SP, investigações tiveram início após denúncia de uma vítima que perdeu R$ 56 mil.

A quadrilha, de acordo com os investigadores, usava a central clandestina para entrar em contato com os clientes dos bancos alertando sobre a identificação de uma fraude na conta.

“Os golpistas orientavam os idosos a buscarem ajuda no banco, porém, alertavam sobre um suposto envolvimento de funcionários da agência. Eles convenciam as vítimas a resolver o ‘problema’ no caixa eletrônico, efetuando a transferência do saldo para outra conta, que estava em nome dos golpistas a fim de se proteger de possíveis fraudes”, explica a polícia

O caso está sendo registrado como estelionato qualificado e organização criminosa na 2ª DIG.

Idosos são as principais vítimas de golpes financeiros

Em julho deste ano, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania publicou uma cartilha listando quais são os golpes mais recorrentes contra a terceira idade. Entre eles está a falsa central de atendimento.

Para combater essa realidade, a pasta afirma que tem se esforçado cada vez mais para melhorar o atendimento pelo Disque 100, serviço nacional criado em 2019 para receber denúncias de violações de direitos humanos. Além de receber as denúncias, o serviço também orienta sobre os direitos e serviços de atendimento. Clique aqui e confira a cartilha.

Conheça os 15 tipos de golpes mais comuns contra idosos:

  • Bilhete premiado: criminoso alega ter bilhete de loteria premiado e pede dinheiro para liberá-lo;
  • Boleto falso: boletos falsos são enviados baseados nos interesses da vítima;
  • Cartão retido: armadilha em caixas eletrônicos para capturar cartões e dados;
  • Consignado: ofertas enganosas de empréstimos e cartões por telefone;
  • Falso namorado: golpista finge relacionamento amoroso online para pedir dinheiro;
  • Falso sequestro: chamadas simulando sequestro de familiar para extorquir dinheiro;
  • Falsa central de atendimento: golpistas fingem ser de instituições financeiras para coletar dados;
  • Maquininha: maquininhas de cartão são usadas para cobrar valores indevidos sem que a vítima perceba;
  • Motoboy: golpistas fingem necessidade de cancelar cartão clonado e enviam falsos motoboys para coletar cartões;
  • Parente com carro quebrado: criminoso pede dinheiro fingindo ser parente em apuros;
  • Processo judicial: é feito por meio da falsa notificação de ganho judicial para solicitar pagamento de taxas;
  • Saidinha de banco: golpistas oferecem ajuda em caixas eletrônicos para roubar dados das vítimas;
  • Site falso: são criados sites de vendas falsos para enganar os consumidores;
  • Troca de cartão: é feito geralmente em saída de agências bancárias, quando golpistas abordam vítimas para trocar cartões;
  • WhatsApp clonado: golpistas pedem dados sob pretexto de atualização de cadastro para clonar WhatsApp.

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