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Covid-19

Mandei cancelar protocolo de intenção de compra de vacina da China, diz Bolsonaro

Presidente ainda reforçou que "toda e qualquer vacina" está descartada pelo governo federal até que se comprove segurança e seja aprovada pela Anvisa

Por Agência Estado

21 de outubro de 2020, às 13h13 • Última atualização em 21 de outubro de 2020, às 14h46

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira que mandou “cancelar” o protocolo de intenções assinado na terça-feira pelo Ministério da Saúde para a aquisição de 46 milhões de vacinas da farmacêutica chinesa Sinovac. Bolsonaro destacou que está “perfeitamente afinado com o Ministério da Saúde trabalhando na busca de uma vacina confiável”.

Segundo o presidente, qualquer afirmação fora deste sentido seria “especulação” e “jogo político”. O presidente parou para dar entrevista nesta quarta-feira durante visita ao Centro Tecnológico da Marinha (CTMSP), em Iperó (SP).

“Nada será despendido agora para compraremos uma vacina chinesa, que desconheço, mas parece que nenhum país do mundo está interessado nela. Pode ser que tenha algum país aí. Agora, as vacinas tem que ter comprovação científica, diferente da hidroxicloroquina”, declarou.

Bolsonaro afirmou ainda que “números têm apontado que a pandemia está indo embora” do Brasil. “Toda e qualquer vacina está descartada. Ela tem que ter validade do Ministério da Saúde e certificação por parte da Anvisa”, acrescentou.

Mais cedo, o Ministério da Saúde se manifestou em nota e em coletiva do secretário-executivo Elcio Franco reforçando que não “há intenção de compra de vacinas chinesas”. Segundo a pasta, a fala do ministro Eduardo Pazuello foi mal interpretada. Em crítica, Bolsonaro reforçou esse discurso dizendo que o governador João Doria (PSDB) distorceu a fala de Pazuello.

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