Em 2020, em meio aos temores e incertezas da pandemia da Covid-19, Americana viu a presença nas urnas atingir seu menor patamar. A chamada abstenção, na época, foi a maior das últimas quatro eleições anteriores. Para se ter noção do tamanho da ausência e da falta de votos, 46.580 eleitores não compareceram às seções de votação, número que foi maior do que o total de votos do candidato mais votado. Chico Sardelli, na época pelo PV, se elegeu com 40.014 votos.

Quatro anos depois, ao menos o cenário sanitário é diferente. A pandemia se tornou parte do passado, as restrições deixaram de existir e as campanhas eleitorais retornaram com força total. Neste domingo, cerca de 730 mil eleitores na Região do Polo Têxtil estão aptos para a escolha dos futuros prefeitos e vereadores.

Nas urnas, eles encontrarão cenários semelhantes a 2020 na hora de confirmar os dois digitos para prefeito. Como mostra o LIBERAL neste domingo, cidades como Americana e Santa Bárbara d’Oeste terão duelos repetidos entre os favoritos à prefeitura. Em Nova Odessa, os mesmos grupos políticos também se enfrentarão, enquanto que em Hortolândia há expectativa de que a votação confirme a continuidade da gestão atual, liderada por um vice que assumiu após a morte do prefeito eleito.

Situação atípica, no entanto, deve viver Sumaré. Ao mesmo tempo em que será a única cidade sem a possibilidade de reeleição, também poderá ter, pela primeira vez em sua história e na história da região, um segundo turno.

Na briga pelas câmaras locais, quase 90% dos vereadores buscarão um novo mandato, desta vez, em uma disputa com bem menos candidatos do que em 2020.

Cabe ao eleitor fazer a sua parte. Independente das escolhas, ir às urnas é cumprir com um dever cívico que só fortalece a democracia e o engajamento social. Se há necessidade de mudanças ou o aval para a continuidade, que seja por meio do voto que se faça acontecer. Não deixe de votar. Q