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Bem-Estar

Obesidade infantil é um dos principais desafios de saúde pública no século 21

Por SantosPress Comunicação Integrada

24 de setembro de 2024, às 18h40 • Última atualização em 24 de setembro de 2024, às 18h41

A obesidade infantil tem se tornado um dos desafios de saúde pública mais sérios do século 21, segundo a Carolina Brites, infectologista pediátrica. No contexto da campanha Setembro Laranja, promovida pela Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica destaca a importância de sensibilizar tanto a comunidade médica quanto a população em geral sobre a necessidade de práticas alimentares saudáveis e da promoção de atividades físicas para as crianças, tanto em casa quanto nas escolas.

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“As estimativas da World Obesity Federation (WOF) e da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicadas no Atlas Mundial da Obesidade de 2019, indicam que, em 2020, 158 milhões de crianças de 5 a 19 anos já estavam com obesidade no mundo. Esse número pode chegar a 206 milhões em 2025 e 254 milhões em 2030”, alerta a médica.

De acordo com a Dra. Carolina, entre os fatores de risco para o aumento do peso em crianças estão as rotinas familiares interrompidas, desregulação do sono, redução na atividade física, aumento do tempo de tela e maior acesso a lanches não saudáveis. Além disso, o acesso menos consistente a refeições com porções adequadas nas escolas também agrava o problema. “Não é apenas o ganho de peso que preocupa, mas as comorbidades associadas, como hipertensão, diabetes tipo 1 e comprometimentos articulares pelo excesso de peso”, explica a infectologista.

A Dra. Carolina também enfatiza que as consequências da obesidade infantil não se limitam às condições clínicas. “Há uma forte repercussão mental e social, como bullying e depressão, que podem impactar psicologicamente e socialmente as crianças, prejudicando seu desenvolvimento”, afirma.

Estudos mostram que crianças e adolescentes com sobrepeso ou obesidade têm uma grande probabilidade de permanecer obesos na fase adulta, o que aumenta o risco de desenvolver doenças crônicas em uma idade precoce, como diabetes e doenças cardiovasculares. Por isso, a médica reforça a importância de uma abordagem preventiva. “A prevenção deve ser prioridade. A melhor estratégia é promover um estilo de vida saudável, com foco na melhoria dos hábitos alimentares e na prática regular de atividades físicas”, ressalta.

A infectologista também destaca a importância da avaliação nutricional estruturada, da orientação sobre comportamentos sedentários e da higiene do sono como ferramentas essenciais na prevenção da obesidade infantil. “Prevenção sempre!”, conclui a Dra. Carolina Brites, reforçando o papel fundamental das ações educativas e preventivas para garantir uma infância mais saudável e evitar complicações futuras.

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