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China adia imposição de tarifas sobre carros e outros bens dos EUA
Por Agência Estado
15 de dezembro de 2019, às 08h26 • Última atualização em 15 de dezembro de 2019, às 08h45
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O governo da China afirmou que vai postergar a aplicação de tarifas punitivas planejadas para automóveis e outros produtos fabricados nos EUA, após os dois países concordarem sobre a “fase 1” do acordo comercial bilateral.
O anúncio feito neste domingo ocorre depois que Washington concordou em adiar um planejado aumento de tarifas de US$ 160 bilhões em mercadorias chinesas e reduzir pela metade as multas que já foram impostas.
“A China espera trabalhar com os Estados Unidos, com base na igualdade e no respeito mútuo, para abordar adequadamente as principais preocupações de cada um e promover o desenvolvimento estável das relações econômicas e comerciais dos EUA e da China”, afirma um comunicado.
O representante de comércio americano, Robert Lighthizer, disse, na sexta-feira, que, com o acordo, a China se comprometeu a comprar US$ 40 bilhões em produtos agrícolas americanos nos próximos dois anos. Segundo ele, a China também prometeu encerrar sua prática de pressionar empresas a entregar sua tecnologia como condição de acesso ao mercado.
Pequim planejava impor 25% de impostos sobre carros fabricados nos Estados Unidos neste domingo, o que elevaria a cobrança total para 40%. Os mais atingidos seriam as unidades das alemãs BMW, Daimler e Mercedes, que enviam suas SUVs e outros carros fabricados nos EUA para a China. Outros produtos foram alvo de multas de 10% e 5%.
Fonte: Associated Press