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  A professora que fez a própria escola

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Empreendedoras

A professora que fez a própria escola

Na busca por um ensino de inglês diferenciado, Ana Tomazeli resolveu abrir a própria escola de idiomas, construindo uma metodologia única e inclusiva

Por Débora de Souza

25 mar 2019 às 16:53

Foto: Divulgação.JPG
O gosto pelo aprendizado e ensino a colocou em uma trajetória sem volta, culminando na criação da própria escol

Ana Tomazeli sempre foi curiosa em aprender e sempre teve uma paixão especial pela língua inglesa. Aprendeu o idioma ainda criança e, aos 14 anos, se viu ensinando uma turma de adolescentes e adultos, em uma salinha improvisada nos fundos da casa da mãe. O gosto pelo aprendizado e ensino a colocou em uma trajetória sem volta, culminando na criação da própria escola, a Aware Idiomas, com direito a metodologia personalizada, atendendo às necessidades de cada aluno; resultando em mais de 20 anos de experiência em Educação.

Aos 17 anos, ingressou na Faculdade de Letras da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de Campinas e, devido a sua facilidade com a língua e habilidade para ensinar, foi convidada – ainda no primeiro ano –, a participar da equipe de monitoria em língua inglesa para alunos do último ano do curso. A responsabilidade crescia à medida que as atividades aumentavam, bem como o número de alunos. Não demorou muito para que Ana fosse reconhecida pelos resultados obtidos com seus estudantes e se firmar como referência em aulas de idiomas.

O passo para se tornar empresária veio após o seu casamento. Seu esposo João, que também era do ramo de idiomas e que tinha recentemente voltado dos Estados Unidos, onde tinha cursado administração de empresas, lhe incentivou a sair do “fundo de sua casa” para uma escola com sede própria em Americana. Foi um sucesso de imediato, pois Ana com sua bagagem de anos e com as conexões de seu esposo com editoras e empresas nos Estados Unidos proporcionaram a Aware idiomas ofertar algo que era de vanguarda.

Nos 20 anos a frente de sua empresa, Ana pode criar parcerias com editoras internacionais, visitar e participar de eventos em Cambridge e Oxford na Inglaterra e também nos Estados Unidos. Hoje sua empresa tem a chancela de Cambridge University press educational partner que é concedida a escolas de idiomas que passam por rigoroso controle de qualidade feito pela editora. “Devemos estar fazendo algo muito bom, pois este selo demonstra o respeito que temos de uma das mais importantes editoras do mundo”, diz Ana.

De professora a mentora

Ana também se especializou em neurolinguística: é master practitioner e coach pela SBC (Sociedade Brasileira de Coaching). Sua experiência no ensino de idiomas e os novos conhecimentos adquiridos em seu mestrado, que está concluindo este ano, abriram novas portas para a empresária, e a mesma começou a ser procurada por instituições para treinar seus profissionais na área de idiomas. Agora a professora esta preparando professores e desenvolvendo programas para colégios e escolas de idiomas.

“Existe uma deficiência enorme na qualificação dos profissionais em nossa área. Muitas vezes, o idioma é um desafio, imagina então desenvolver algo de ponta”, acrescenta Ana. E continua “deve ser por isso que recebo solicitação de colégios para ajudar a desenvolver seus programas de idiomas”. Além de trabalhar com escolas de idiomas e colégios regulares no Brasil, Ana é palestrante e mentora de projetos para pais e professores nos Estados Unidos.

Mestrado nos EUA aprimora metodologia e projetos

Foto: Divulgação
Ana Tomazeli busca agora especialização no que diz respeito ao desenvolvimento humano, na área de
saúde mental e bem-estar voltados à Educação

Ana Tomazeli busca agora especialização no que diz respeito ao desenvolvimento humano, na área de
saúde mental e bem-estar voltados à Educação. Há três anos fazendo mestrado na University of Montana, em Missula (EUA), o aprendizado já é aplicado na Aware.

“Agora temos a possibilidade de fazer algo que já fazíamos bem, unindo a questão emocional. Saber de que forma a aprendizagem acontece em nosso cérebro e trabalhar nossa metodologia a esse favor, porque o padrão velho não dá mais certo. A experiência da língua deve ser global, interdisciplinar, com vivência, algo mais significativo e esse mestrado tem nos proporcionado coisas incríveis”.