Desafiadora para o elenco, a dança estará presente em três momentos da Via Crucis de Santa Bárbara d’Oeste neste ano: na abertura da encenação, na cena de Salomé e no encerramento. As coreografias já são uma marca do espetáculo e, para os atores, tem sido uma oportunidade de desenvolvimento e descoberta.

Segundo o diretor artístico, Otávio Delaneza, o processo de elaboração das danças começa desde o início dos ensaios. Em meio à criação das cenas, elas vão ganhando espaço, até integrarem completamente o projeto. Elas são desenvolvidas por ele e afinadas pela coreógrafa Kely Gouveia.

Foto: Secretaria de Cultura de Santa Bárbara / Divulgação

“São desenhadas desde o primeiro dia de ensaio porque nem todos têm experiência com a dança. A cada encontro aumentamos uma fase dançada para o elenco assimilar os passos e aos poucos ter maior conhecimento do próprio corpo e do ritmo proposto”, detalhou.

Lúcia Andréia Celegato, de 42 anos, que integra o espetáculo pela primeira vez, afirma que esta é uma experiência única.

“Nunca dancei, mas estou amando. Mesmo cansada do trabalho não quero faltar aos ensaios”, disse. Já Mariana Lobo, intérprete de Salomé, conta que levará uma bagagem maior após o espetáculo. “Está sendo bem desafiador, mas ao mesmo tempo uma experiência maravilhosa”, afirmou.

Neste ano, a peça será encenada de 17 a 21 de abril, com pré-estréia dia 16 de abril, sempre às 20h, no novo Pátio da Usina Santa Bárbara, com entrada gratuita.