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  Procuradoria complica situação de Perugini

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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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  Procuradoria complica situação de Perugini

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Hortolândia

Procuradoria complica situação de Perugini

Processo deve ser julgado pelo TSE, que costuma levar em conta a posição do órgão, contrária ao recurso movido pelo pedetista

Por Leon Botão

16 dez 2016 às 20:54 • Última atualização 16 dez 2016 às 21:15

Foto: Arquivo – O Liberal
O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação do registro da candidatura de Perugini

Um parecer emitido pela PRE (Procuradoria Regional Eleitoral) pode complicar ainda mais a situação do prefeito eleito de Hortolândia, Ângelo Perugini (PDT), na ação que resultou na impugnação de sua candidatura e o declarou inelegível. O processo deve ser julgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que costuma levar em conta a posição do órgão, contrária ao recurso movido pelo pedetista.

O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação do registro da candidatura de Perugini alegando que documentos apontam que as contas relativas a convênios firmados por ele com a Unicamp quando prefeito foram rejeitadas por irregularidades, o que configura ato doloso de improbidade. O pedetista ganhou a ação em primeira instância, mas o MP recorreu ao TRE, que aceitou e impugnou a candidatura. Por esse motivo, ele não foi diplomado na última quarta-feira e não poderá tomar posse em 1° de janeiro.

Perugini recorreu da decisão do TRE e o caso foi para a terceira instância, que analisará as alegações do pedetista e também as contrarrazões da procuradoria. Em seu parecer, o procurador Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, escreveu que a decisão do TRE é “irretocável”, pediu que o recurso nem fosse analisado pelo Supremo e, em caso de análise, pediu que o recurso seja rejeitado.

Ainda não há data para o julgamento da ação de Perugini no TSE, o que só deve ocorrer no ano que vem. O prefeito eleito se disse tranquilo em relação ao caso, durante entrevista ao LIBERAL nesta quarta-feira, e já articula indicar um vereador de sua base para ser eleito presidente da câmara e que irá governar o município até a solução do processo, ou até que ocorram novas eleições, caso Perugini seja derrotado em terceira instância.