tradição
Encontro de gerações marca primeira noite da Cantata do Grupo Liberal
Evento contou com Filarmônica do Senai e Coral Italo-Brasileiro; nesta quarta, se apresentam Banda Monsenhor Nazareno Maggi e Coral Santo Antonio
Por Rodrigo Pereira
12 dez 2018 às 10:22 • Última atualização 12 dez 2018 às 13:07
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Um encontro de gerações marcou a primeira noite da 21ª edição da Cantata Natalina do Grupo Liberal de Comunicação, que contou com as apresentações da Orquestra Filarmônica do Senai e do Coral Italo-Brasileiro de Americana. A diversificação de idade presente nos grupos artísticos e na plateia comprovam o caráter universal e transformador que a música tem, segundo profissionais da área presentes.
Nesta quarta-feira, a celebração tem prosseguimento com a Banda Municipal Monsenhor Nazareno Maggi e o Coral Santo Antonio, a partir das 19 horas, com entrada gratuita, em frente à sede do LIBERAL.
O almoxarife Antonio Carlos de Jesus Cardoso, de 39 anos, chegou com toda a família quando os instrumentos ainda eram afinados. Com ele vieram seus dois filhos, de 6 e 12 anos, e a esposa. Todos estiveram na cantata pela primeira vez. “São poucas vezes que se tem a oportunidade de ver uma apresentação dessas assim, aberta. O pessoal tem que aproveitar e vir mesmo”, incentiva. Um Papai Noel também fazia a alegria dos pequenos distribuindo doces.
Já a aposentada Maria Mecinia Romero, 70 anos, mostrou proximidade com a iniciativa, principalmente por participar do coral de sua igreja. “É muito importante, reúne famílias. É uma iniciativa que eles devem fazer sempre”, afirma.
Entre os presentes, estavam o secretário de Cultura de Americana, Fernando Giuliani, o vereador Marco Antonio Alves Jorge, o Kim (MDB), e o ex-prefeito Erich Hetzl. “Sou assíduo [na cantata]. É um período significativo, sem contar o lado cultural da coisa. Para quem aprecia uma boa música é fundamental. Então, essa iniciativa do jornal é muito importante”, elogia Erich.
As faixas etárias diversificadas também eram retratadas nos grupos musicais. Formada por jovens, a Orquestra Filarmônica do Senai apresentou em seu repertório “Polar Express”, “Noite Azul”, “Imagine”, “Dança Russa” (de “O Quebra-Nozes”), e outras canções tradicionais. Também trouxe como convidado surpresa o tenor Renato Rodrigues e uma homenagem ao diretor do Senai de Americana, Marcelo Virgílio.
“O papel da música na sociedade transcendeu e transformou povos e países. Dá uma outra visão do ser humano, disciplina, educa”, aponta o maestro Raphael de Araujo Franco. “Ninguém vive sem música. Como também sou educador musical, eu vejo a transformação da música, o que ela faz na criança”, conta Renato.
Já o Coral Italo-Brasileiro de Americana tem músicos entre 50 e 86 anos. No repertório, novidades como “Natal Verde e Amarelo” e “Cantai e Regozijai-vos”. Canções natalinas em ritmo de tarantela foram alguns dos pontos altos, acompanhadas por palmas do público. “O povo está mais participativo, conhecendo mais o coral, então onde sabe que a gente está o povo vai”, aponta Silvana Florença, presidente do coral.