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  Governo de transição quer mais explicações de Queiroz sobre transações financeiras

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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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  Governo de transição quer mais explicações de Queiroz sobre transações financeiras

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Política

Governo de transição quer mais explicações de Queiroz sobre transações financeiras

Depois de 21 dias do estouro do caso, integrantes da transição esperavam que Queiroz desse informações convincentes para encerrar a história

Por Agência do Rádio

27 dez 2018 às 18:35 • Última atualização 27 dez 2018 às 18:36

Foto: Reprodução
Ex-assessor de Flávio Bolsonaro deu entrevista ao SBT, mas aliados do presidente eleito não ficaram satisfeitos com as justificativas

A equipe do governo de transição não se mostrou satisfeita com a explicação dada por Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, sobre a movimentação de R$ 1,2 milhão em sua conta quando ainda trabalhava com o filho do presidente eleito.

O nome de Queiroz apareceu, no dia 6 de dezembro, em um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sobre movimentações financeiras atípicas de funcionários e ex-funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Depois de 21 dias do estouro do caso, integrantes da transição esperavam que Queiroz desse informações convincentes para encerrar a história, vista como a maior crise política do governo Bolsonaro. Mas a justificativa dele foi a venda e compra de carros por ser um “cara de negócios”.

A declaração de Queiroz foi dada em entrevista ao SBT nesta quarta-feira (26). Na ocasião, ele afirmou que recebia cerca de R$ 10 mil por mês como assessor e ainda tinha o salário de uma antiga função de R$ 11 mil.

Ainda durante a entrevista, Queiroz tirou qualquer envolvimento da família Bolsonaro no caso. Ele afirmou que dará explicações apenas ao Ministério Público, mas disse que algumas movimentações financeiras têm relação com as filhas, que trabalhavam com ele.

Em defesa ao senador eleito, Queiroz disse que “é covardia atribuir a Flávio o que está acontecendo” e que ele não é “laranja” do filho do presidente eleito. Disse ainda que não tem mais contato com Flávio e que não está fugindo do caso, apenas se afastou devido a problemas de saúde.

Aliados mais próximos de Bolsonaro avaliam que o caso continuará criando uma agenda negativa para o início do novo governo. Eles acreditam, ainda, que Queiroz devia ter apresentado o extrato de suas movimentações financeiras com explicações convincentes.

A apreensão do governo de transição também está em torno do detalhamento do caso ao MP. Até agora, Queiroz faltou a duas audiências, alegando, mais uma vez, problemas de saúde. Por Clara Sasse – Repórter da Agência do Rádio