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  Correntista troca cheque especial por crédito mais barato

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8 de Agosto de 2019 Grupo Liberal Atualizado 13:56
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  Correntista troca cheque especial por crédito mais barato

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Juros

Correntista troca cheque especial por crédito mais barato

Vale a pena analisar as possibilidades e trocar essa linha de crédito por outra que tenha juros mais baixos

Por Agência Estado

09 mar 2019 às 08:29 • Última atualização 10 mar 2019 às 07:56

Segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em janeiro, 1,07 milhão de clientes migrou do cheque especial para o empréstimo parcelado, a juros mais baixos. Esse número teve crescimento de 32%, comparado com o mês anterior, e reflete o movimento em 12 bancos ou cerca de 90% do mercado brasileiro desse produto.

Desde julho, quando entraram em vigor as novas regras de autorregulação da Febraban para o assunto, 6,2 milhões de pessoas já optaram pela mudança de linha de crédito, reduzindo o custo do empréstimo obtido nos bancos.

Foto: Adobe Stock
Em fevereiro, os cinco maiores bancos do País voltaram a fixar os juros do cheque especial acima de 12% ao ano

Ainda segundo a pesquisa, a taxa de juros média dos financiamentos parcelados fechou janeiro no patamar de 3,4% ao mês, com queda de 0,1 ponto porcentual em relação a dezembro de 2018, e bem mais baixa do que os juros cobrados no cheque especial no mesmo período, em torno de 12,62% ao mês.

Em fevereiro, os cinco maiores bancos do País voltaram a fixar os juros do cheque especial acima de 12% ao ano. Portanto, vale a iniciativa de trocar essa linha de crédito por outra que tenha juros mais baixos.

Mesmo com o custo menor nessa linha parcelada, convém verificar o total a ser pago pelo novo empréstimo. Se o prazo for muito longo, a tendência é que o correntista acabe pagando duas a três vezes o valor financiado.

PESQUISA SEMANAL

No período de 11 a 15 de fevereiro, nas três versões do consignado, para aposentados, para servidores públicos e empregados da iniciativa privada, os juros variaram de 1,52% (Bradesco) a 3,04% ao mês (Itaú), com estabilidade em relação à semana anterior.

No crédito pessoal, os juros ficaram entre 3,91% (BB) e 6,10% ao mês (Bradesco), com alta no Bradesco em relação à semana anterior. No cheque especial, as taxas ficaram entre 12,01% no Banco do Brasil e 14,81% ao mês no Santander, com estabilidade em relação ao período anterior.

No rotativo do cartão de crédito, os juros ficaram entre 8,80% ao mês, ou 175% ao ano, no Banco do Brasil, e 11,60% ao mês, ou 273% ao ano, no Santander. As taxas do Itaú cobradas dos correntistas no rotativo do cartão passaram a ter como referência as do Banco Itaucard.

No financiamento de veículos, os juros ficaram entre 1,44% (Bradesco) e 1,87% ao mês (Caixa), com estabilidade em relação ao período anterior. Já no Crédito Direto ao Consumidor para a compra de outros bens, o juro ficou entre 0,37% (Caixa) e 3,76% (BB) ao mês. Regina Pitoscia_Agência Estado

As mais altas taxas de juros

Entre os destaques sobre o crédito mais caro, a taxa mais alta do cheque especial é a do Santander, de 14,81% ao mês ou 424% ao ano. Com ligeira alta em relação à semana anterior.

No rotativo regular do cartão de crédito, em que o consumidor paga o valor mínimo exigido de 15% do total da fatura, o juro mais alto é o do Bradesco, de 11,55% ao mês ou 271% ao ano, com queda em relação à semana anterior.

No rotativo não regular, quando o devedor não consegue pagar nem o mínimo de 15%, o juro mais alto é do Santander, de 11,60% ao mês ou 273% ao ano. Essas taxas ficaram estáveis em relação à semana anterior.

No crédito consignado, os juros mais altos são cobrados pelo Itaú na modalidade ao servidor público, de 2,18% ao mês ou 30% ao ano, ao empregado do setor privado, com juros de 3,04% ao mês ou 43% ao ano, e também ao aposentado, com juros de 2,06% ao mês ou 28% ao ano. Essas taxas ficaram estáveis em relação ao período anterior nas três modalidades.

No crédito pessoal, a taxa mais alta segue sendo do Bradesco, de 6,10% ao mês ou 104% ao ano, com alta em relação ao período anterior. No financiamento de veículos, a taxa mais alta é a da Caixa, de 1,87% ao mês ou 25% ao ano. No crédito direto ao consumidor (CDC), o juro mais alto é o do Banco do Brasil, de 3,76% ao mês ou 56% ao ano.

MAIS CAMARADAS

O Banco do Brasil tem os juros mais baixos no rotativo regular e no rotativo não regular do cartão de crédito, no crédito pessoal e no consignado aos funcionários do setor privado e no cheque especial.

O Bradesco tem o juro mais baixo no consignado ao servidor público, e no financiamento de carro; e a Caixa, no consignado aos aposentados, e no crédito direto ao consumidor.