Educação
Bolsonaro defende Lava Jato para a Educação
Presidente questiona o fato do País gastar mais em educação em relação ao PIB do que a média de países desenvolvidos
Por Agência Estado
04 mar 2019 às 09:14 • Última atualização 04 mar 2019 às 11:29
Link da matéria: https://liberal.com.br/arquivo-de-noticias/brasil-e-mundo/brasil/bolsonaro-defende-lava-jato-da-educacao-ha-algo-de-muito-errado-971206/
O presidente Jair Bolsonaro defendeu a “Lava Jato da Educação” em seu perfil do Twitter na manhã desta segunda-feira. Para embasar seu ponto de vista, ele citou que o Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) do que a média de países desenvolvidos, mas ocupa as últimas posições na PISA (Programa Internacional de Avaliação ).
Segundo ele, em 2003, o MEC (Ministério da Educação) gastava R$ 30 bilhões em Educação, e, em 2016, gastou quatro vezes mais, chegando a R$ 130 bilhões.
“Há algo de muito errado acontecendo: as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral da União criaram a Lava-Jato da Educação.”
Segundo Bolsonaro, os dados iniciais da investigação revelam “indícios muito fortes” de que a máquina está sendo usada para a manutenção de “algo que não interessa ao Brasil”. Ele ainda completou que sabe que isso pode acarretar greves e movimentos coordenados, “prejudicando o brasileiro”.
Na noite de domingo, o presidente também usou sua página no Twitter para cobrar a fiscalização da MP 873, editada na sexta-feira, 2, e que impede que o pagamento da contribuição sindical voluntária seja descontada diretamente do salário dos trabalhadores. Agora, o pagamento só pode ser feito mediante boleto bancário individual enviado aos trabalhadores que tenham autorizado previamente a cobrança.
Bolsonaro disse que a medida desagradou líderes sindicais e pediu a fiscalização do pleito para evitar que a MP expire ou seja derrotada no Congresso. A medida tem prazo de 120 dias para ser apreciada no Parlamento ou perde validade.