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Celebridades

Valentina Bandeira abandona imagem de menina comportada

Por Márcio Maio / TV Press

22 de janeiro de 2022, às 08h23

Um dos principais medos que os atores enfrentam quando começam a atuar em novelas é o de ficarem estigmatizados por seus personagens. Valentina Bandeira, por exemplo, participou de duas novelas no início de sua carreira na televisão em que os papéis que interpretou não traziam grandes diferenças ente si. Talvez por isso, a chance de dar vida à vingativa Cora, de “Quanto Mais Vida, Melhor!”, seja tenha sido tão instigante para a atriz nascida na França há 27 anos.

Valentina Bandeira – Foto: Divulgação

“Acho que a minha carreira vem se construindo de um modo bem diverso. O ‘Zorra’ já tinha desconstruído uma imagem que podia ter ficado mais fixada na cabeça do público, das personagens parecidas em ‘Geração Brasil’ e ‘Totalmente Demais’: meninas novas, tímidas e comportadas”, explica Valentina.

Na trama de Mauro Wilson, Cora era uma dançarina da Pulp Fiction, boate fictícia da novela. Logo no começo da história, ela chamou Flávia, interpretada por Valentina Herszage, a participar de um assalto no aeroporto. Mas o golpe não deu certo e Cora terminou na cadeia, louca para se vingar da parceira. “Nada justifica a maneira como Cora reage e age. Mas tentei construí-la do jeito mais humano que eu pude, aproveitar todas as oportunidades que apareciam para sofisticar seus sentimentos. Ninguém é puramente mau”, sinaliza.

Para interpretá-la, Valentina recorreu às memórias de todas as novelas a que assistiu ao longo da vida. Principalmente aquelas que valorizavam as vilãs. Uma referência, no entanto, acabou se tornando mais forte por uma coincidência. “Ao longo do tempo em que a gente gravou ‘Quanto Mais Vida, Melhor!’, estava reprisando ‘Paraíso Tropical’, que eu amava e amei rever. Me inspirei muito com a gêmea má da Alessandra Negrini, a Bebel da Camila Pitanga, dentre outros personagens”, revela.

Nome completo: Valentina Bandeira.

Nascimento: 12 de fevereiro de 1994, em Charenton-le-Pont, na França.

Atuação inesquecível: Como a Cora, em “Quanto Mais Vida, Melhor!”.

Interpretação memorável: Lázaro Ramos como o protagonista do filme “Madame Satã”, de Karim Aïnouz, lançado em 2002.

Momento marcante na carreira: “Acho que é esse que vivo agora. Encontrei maneiras de me expressar, tanto nas redes quanto no meu trabalho como atriz, de um jeito que me faz sentir contemplada e fiel a quem eu sou”.

O que falta na televisão: “Uma interação mais atual com a internet, mais bem formulada, menos temerosa”.

O que sobra na televisão: “Medo do novo, de correr risco”.

Com quem gostaria de contracenar: “Marisa Orth, com quem já trabalhei no ‘Zorra’, e Eduardo Sterblitch”.

Se não fosse atriz, seria: “Não faço a menor ideia”.

Ator: Marco Nanini.

Atriz: Fernanda Torres.

Novela: “Paraíso Tropical”, escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, exibida originalmente pela Globo em 2007 e atualmente em reprise pelo canal pago Viva.

Vilão marcante: Laura, personagem de Cláudia Abreu em “Celebridade”, novela de Gilberto Braga, exibida originalmente pela Globo entre 2003 e 2004.

Personagem mais difícil de compor: “Todos que não foram de humor”.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “Celebridade”.

Que papel gostaria de representar: “Vou de Vani, personagem de Fernanda Torres no seriado ‘Os Normais’, e a Nina Sayers, papel de Natalie Portman no filme ‘Cisne Negro’”.

Filme: “Jogo de Cena”, de Eduardo Coutinho, lançado em 2007.

Autor: Fernanda Young.

Diretor: Eduardo Coutinho.

Vexame: “No dia em que colocaram um microfone preso na minha calcinha larga e ela foi descendo pelas minhas pernas, até o microfone bater no chão e eu reparar o que estava acontecendo. Cuidado com calcinhas velhas!”.

Mania: “Como sempre um número par de paçocas. Nunca três, nunca uma, só de duas em duas”.

Medo: “De não conseguir viver de ser atriz”.

Projeto: “Seguir consolidando minha carreira como atriz, buscando projetos maiores, novelas, cinema, teatro… Investir em uma carreira diversa, na qual eu possa transitar entre o humor e o drama de maneira fluida”.

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