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Com papel de destaque em “De Volta aos 15”, Caio Cabral valoriza o papel sem estereótipos na série da Netflix

Por MÁRCIO MAIO - TV PRESS

26 de maio de 2022, às 19h00 • Última atualização em 26 de maio de 2022, às 19h02

Se tem uma coisa da qual Caio Cabral não pode reclamar é de sua trajetória, ainda curta, na televisão. Seu primeiro papel marcante veio há três anos, em 2019, como o jogador de basquete Patrick em “Bom Sucesso”, novela das 19h da Globo. A boa repercussão abriu portas para o carioca, que está no filme “Confissões de uma Adolescente Excluída” e na série “De Volta aos 15”, ambas as produções da Netflix. Nesta última, inclusive, a escalação se tornou ainda mais especial. “Sou um ator negro e viver um papel sem estereótipos, como o Henrique, ajuda bastante na questão da representatividade e do combate ao racismo na arte. A autora, Bruna Vieira, fez um grande trabalho”, valoriza ele, que tem 22 anos e encarna um dos quatro principais papéis da série. A segunda temporada foi confirmada no fim de março e Caio seguirá no elenco.

Na história, Henrique é um rapaz talentoso que nasceu em uma cidade do interior. Sem grandes perspectivas, ele é incentivado pela amiga/namorada Anita a seguir sua vocação e apostar na carreira de cantor e músico. A jovem é interpretada por Maisa Silva e Camila Queiroz, que dividem o papel em diferentes fases da vida da personagem. O mesmo acontece entre Caio e o ator Breno Ferreira, que interpreta Henrique aos 30 anos. “Tivemos uma sintonia imediata e isso fez com que nossas caracterizações ficassem bem semelhantes. Conversávamos muito e trocávamos ideias de composição o tempo todo. Acho que nos tornamos mais parecidos por conta do gestual, trabalhamos bastante para chegarmos a uma uniformidade”, conta Caio.

Entre o fim de “Bom Sucesso” e o começo dos trabalhos na Netflix, Caio chegou a ter uma experiência única em sua vida. Ele passou uma temporada em Londres, na Inglaterra, onde participou de alguns sarais de poesia de autores brasileiros, em pubs locais. “Foi incrível! Minha primeira viagem para fora do Brasil, sozinho. Depois do susto, ao me ver só e em Londres, comecei a conhecer a cidade, suas artes e diversidade”, deslumbra-se. Para este ano, ele assume que já tem outra série confirmada, mas despista. “Não posso contar, por questões contratuais. Mas começa a ser gravada agora, em maio. E iniciaremos em agosto as gravações da nova temporada de ‘De Volta aos 15’”, adianta.

Nome completo: Caio Henrique Cabral de Vasconcellos da Silva.

Nascimento: 4 de agosto de 1999, no Rio de Janeiro, RJ.

Atuação inesquecível: Dudu, em “Confissões de uma Garota Excluída”, e Henrique, na série “De Volta aos 15”, ambas na Netflix.

Interpretação memorável: Wagner Moura, como Capitão Nascimento no filme “Tropa de Elite”, dirigido por José Padilha e lançado em 2007. “E todas do Denzel Washington”.

Momento marcante na carreira: “As gravações de ‘De Volta aos 15’ em Paris”.

O que falta na televisão: “Mais musicais”.

O que sobra na televisão: “Programação repetida”.

Com quem gostaria de contracenar: Wagner Moura e Denzel Washington.

Se não fosse ator, seria: “Jogador de futebol”.

Ator: “Vou citar um estrangeiro, porque brasileiros são muitos: Denzel Washington”.

Atriz: “A mesma coisa, vou citar uma estrangeira, porque brasileiras são muitas: Queen Latifah”.

Novela: “Avenida Brasil”, escrita por João Emanuel Carneiro e exibida originalmente pela Globo em 2012.

Vilão marcante: Duende verde, que aparece nas histórias em quadrinhos norte-americanas publicadas pela Marvel Comics.

Personagem mais difícil de compor: Henrique, na série “De Volta aos 15”, da Netflix.

Que novela gostaria que fosse reprisada: “Bom Sucesso”, escrita por Rosane Svartman e Paulo Halm, exibida pela Globo entre 2019 e 2020.

Que papel gostaria de representar: “O de um líder negro”.

Filme: “Django Livre” dirigido por Quentin Tarantino e lançado no Brasil em 2013.

Autor: “Brasileiro, Machado de Assis. Estrangeiro, Gabriel García Márquez”.

Diretor: Spike Lee.

Vexame: “Quando era criança, teve uma epidemia de dengue no Rio. Minha mãe comprou óleo essencial de citronela e passava em mim, para ir à escola. As crianças me apelidaram de repelente humano”.

Mania: “De manter a cozinha arrumada”.

Medo: “De perder pessoas que amo”.

Projeto: “Fazer teatro”.

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